A taxa de desemprego no Amazonas ficou estável em 8,1% no terceiro trimestre de 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na última sexta-feira (22). O índice está acima da média nacional, que caiu para 6,4%, a menor já registrada no período desde 2012. A pesquisa inclui tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.
Comparativo de desemprego nacional
Estados como Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%) apresentaram as menores taxas de desemprego do país no terceiro trimestre, enquanto Pernambuco (10,5%) e Bahia (9,7%) registraram os índices mais altos. No Amazonas, a falta de diversificação econômica e a dependência de setores tradicionais dificultam uma redução mais significativa.
Diferenças de mercados no país
William Kratochwill, analista do IBGE responsável pela apresentação dos dados, destacou que a estrutura do mercado de trabalho é diferente em cada estado e que não há somente um fator para explicar todos os resultados.
Nesse sentido, o pesquisador indicou que estados como Rondônia têm uma influência maior do emprego na administração pública, enquanto Santa Catarina possui grande impacto da indústria. Mato Grosso, por sua vez, é conhecido pela tradição no agronegócio.
“Rondônia tem uma população pequena […]. Essas variações vão tender a ser mais representativas [no estado], vão aparecer um pouco mais”, disse Kratochwill.
Por outro lado, as maiores taxas de desocupação foram verificadas em Pernambuco (10,5%) e Bahia (9,7%), mesmo com as reduções no terceiro trimestre. Distrito Federal (8,8%) e Rio Grande do Norte (8,8%) vieram na sequência dos locais com maiores índices.
Confira o ranking de desemprego no 3º trimestre, em %
Rondônia | 2,1 |
Mato Grosso | 2,3 |
Santa Catarina | 2,8 |
Mato Grosso do Sul | 3,4 |
Paraná | 4 |
Espírito Santo | 4,1 |
Tocantins | 5 |
Minas Gerais | 5 |
Rio Grande do Sul | 5,1 |
Goiás | 5,1 |
São Paulo | 6 |
Roraima | 6,2 |
Ceará | 6,7 |
Pará | 6,9 |
Acre | 7,4 |
Maranhão | 7,6 |
Alagoas | 7,7 |
Paraíba | 7,8 |
Piauí | 8 |
Amazonas | 8,1 |
Amapá | 8,3 |
Sergipe | 8,4 |
Rio de Janeiro | 8,5 |
Rio Grande do Norte | 8,8 |
Distrito Federal | 8,8 |
Bahia | 9,7 |
Pernambuco | 10,5 |
Fonte: IBGE
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