O comandante do Exército, general Tomás Paiva, solicitou estudos para um aumento permanente de cerca de 3.000 militares na região amazônica, representando quase 10% do efetivo atual.
A decisão surge em meio à crise na Terra Indígena Ianomâmi, dominada por garimpeiros, afetando a população indígena com desnutrição e surtos de malária.
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O remanejamento enfrenta desafios logísticos e está alinhado com a estratégia de redução de efetivo do Exército até 2029. Além do aumento de tropas, planeja-se a instalação de dois destacamentos com pistas de pouso próximas aos rios Uraricoera e Mucajaí, facilitando a logística na região.
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O Exército busca também expandir sua frota de helicópteros, apesar de desafios orçamentários. O plano foi apresentado ao Ministério da Defesa e encaminhado à Casa Civil.
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