Embora muitas vezes confundida com gripes e resfriados, a pneumonia pode surgir de forma independente e segue como uma das principais causas de mortes evitáveis em nível global. O alerta ganha destaque no Dia Mundial de Conscientização sobre a doença, celebrado em 12 de novembro e instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009.
Idosos, crianças, pessoas com imunidade baixa e pacientes com comorbidades fazem parte do grupo de maior risco. No Brasil, os números mostram um agravamento do cenário: em 2020, foram registradas 137 mil mortes pela doença e, em 2024, esse total subiu para 213 mil um crescimento de 13,5%, segundo dados do Ministério da Saúde. Complicações decorrentes da pneumonia continuam sendo a principal causa de morte entre crianças menores de cinco anos.
Sintomas exigem atenção
Entre os principais sinais da doença estão febre alta, tosse com catarro ou secreção amarelada, falta de ar, dor no peito ao respirar ou tossir, cansaço intenso, calafrios e, em casos mais graves, perda de apetite e confusão mental especialmente em idosos.
O médico Kayo Reis, da Hapvida, explica que a semelhança dos sintomas faz com que muitas pessoas confundam pneumonia com gripe ou resfriado. A diferença está na intensidade e na velocidade com que o quadro evolui.
“É fundamental procurar atendimento médico assim que surgirem febre persistente, tosse com catarro e dificuldade para respirar. Somente uma avaliação profissional pode identificar se realmente se trata de uma pneumonia e indicar o tratamento adequado. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de complicações”, ressalta.
Como ocorre a transmissão
A infecção pode ser transmitida pelo ar, por gotículas liberadas ao tossir ou espirrar, além do contato com objetos contaminados, como utensílios e superfícies tocadas por pessoas infectadas.
Pneumonia por aspiração
Um tipo frequente e muitas vezes subestimado é a pneumonia por aspiração, que surge quando líquidos, alimentos ou secreções entram nas vias respiratórias. O problema atinge principalmente pessoas idosas, acamadas ou com dificuldade de deglutição. Manter o paciente sentado durante a alimentação e garantir higiene bucal adequada estão entre as medidas de prevenção mais importantes.
Diagnóstico e fatores de risco
O diagnóstico é confirmado por exames como radiografia do tórax e análises de sangue, que ajudam a identificar o agente causador e direcionar o tratamento.
Entre os fatores que aumentam o risco de pneumonia estão o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, resfriados mal cuidados, mudanças bruscas de temperatura e ambientes climatizados, que ressecam o ar e favorecem a proliferação de vírus e bactérias.
Prevenção: hábitos simples que fazem diferença
Lavar as mãos com frequência, evitar compartilhar objetos pessoais e cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar são ações essenciais para reduzir o risco de transmissão, principalmente em ambientes fechados ou muito movimentados.
*Com informações da J7PRESS
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