Comunicação reforça ações de biosseguridade após caso confirmado no Rio Grande do Sul
Após a confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) emitiu orientações aos responsáveis técnicos (RTs) de estabelecimentos avícolas locais. O objetivo é reforçar medidas que evitem a entrada e propagação da doença no estado.
Documento foi enviado a veterinários que atuam no setor avícola
Na última segunda-feira (19/05), a Adaf encaminhou um ofício a 35 médicos veterinários que atuam como responsáveis técnicos de granjas registradas ou em processo de registro junto à Gerência de Defesa Animal (GDA). Entre as orientações destacadas estão: restrição de visitantes, desinfecção de veículos, manutenção de cercas e telas, controle da qualidade da água, armazenamento adequado de ração, controle de pragas e limpeza e desinfecção das instalações. O documento também chama atenção para a importância de evitar o contato entre aves silvestres e as aves de criação.
Planos de contingência devem ser revisados
O ofício recomenda ainda que os estabelecimentos revisem seus planos de contingência, adequando-os às características e limitações de cada propriedade. “A gente torce para que em nenhum momento precise acioná-los, mas se for necessário, isso tem que estar em mãos e pronto para ser utilizado”, afirmou a médica veterinária Larissa Araújo, fiscal agropecuária da Adaf e coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) no Amazonas.
Esses planos devem contemplar capacitação documentada de produtores e colaboradores, manutenção de estoques de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), disponibilidade de maquinários, estratégias de depopulação e destino de aves mortas, dejetos e materiais contaminados, além de protocolos de limpeza e desinfecção da área.
Fiscalização será intensificada
Com a confirmação do primeiro foco da doença em aves comerciais no Brasil, a Adaf também recomenda intensificação da vigilância em todas as propriedades avícolas — sejam elas comerciais ou de subsistência. A iniciativa visa proteger o plantel amazonense e preservar a cadeia produtiva da avicultura, que tem impacto direto na economia local e no abastecimento alimentar.
Entenda os riscos da doença
A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade é provocada por um vírus de alta taxa de contágio. Entre os sintomas observados nas aves estão tosse, espirros, secreções, diarreia, desidratação, apatia, descoordenação motora, perda de apetite, inchaços, hemorragias nas pernas, queda na produção de ovos e aumento súbito da mortalidade.
Como agir diante de uma suspeita
Em caso de suspeita da doença, a recomendação é não tocar em aves doentes ou mortas. A área deve ser isolada imediatamente e a situação comunicada à Adaf. As notificações podem ser feitas por meio do telefone (92) 99255-5409 ou pelo Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet), disponível no site www.adaf.am.gov.br.
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