Dois países que tem sofrido um desgaste na relação diplomática com o Brasil, a Venezuela e a Nicarágua, foram deixados de fora da lista de possíveis novos parceiros do Brics após manifestações da delegação brasileira no primeiro dia de reuniões da Cúpula do bloco econômico, que iniciou nesta terça-feira (22).
As objeções à participação dos dois países não foram questionadas por nenhum outro líder dos países membros do bloco, nem mesmo Vladimir Putin, da Rússia, que anteriormente manifestou interesse na integração da Venezuela como parceira dos Brics.
Os 12 países que integraram a lista de possíveis parceiros do Brics foram: Cuba, Bolívia, Indonésia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Indonésia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus.
Com a lista fechada, os membros passarão a avaliar quais dos 12 países se tornarão efetivamente parceiros. A Rússia, que sedia a cúpula, fará contato com as nações aprovadas para confirmar que elas querem mesmo juntar-se por meio dessa nova categoria de membros.
Cúpula dos Brics
O bloco econômico fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, promove uma série de reuniões esta semana em Kazan, na Rússia. Na Cúpula, uma das principais pautas discutidas é a integração de países parceiros — uma nova categoria de ‘membros’ do grupo, que não são oficialmente parte do bloco, mas possuem maior liberdade de acordos.
Atualmente, além dos países fundadores, o Brics é também composto por Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito; 9 países no total. Outros dois países, sendo eles a Arábia Saudita e a Argentina, possuiam planos de integração ao bloco econômico no início de 2024, mas não acabaram por não completar o processo de entrada.
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