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Irmãs indígenas representam AM no campeonato brasileiro de Jiu-Jitsu

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Ana Izabele e Ana Izabel Silva da Silva conquistam medalhas e destacam o etnodesenvolvimento no esporte

As irmãs atletas indígenas Kokama, Ana Izabele, de 13 anos, e Ana Izabel Silva da Silva, de 10 anos, brilharam no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu (CBJJ) 2024, realizado em São Paulo, nos dias 22 e 23 de junho. Com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), elas representaram o estado com destaque. Ana Izabele, já bicampeã brasileira, conquistou novamente o primeiro lugar, enquanto sua irmã mais nova, Ana Izabel, garantiu o terceiro lugar após ter sido campeã no ano anterior.

O diretor-presidente da Fepiam, Nilton Makaxi, ressaltou a importância dessa conquista para a visibilidade e inclusão das comunidades indígenas. “Estamos ganhando cada vez mais reconhecimento na sociedade e, especialmente, nas atividades esportivas. Isso é resultado do compromisso do Governo do Estado em promover a inclusão, apoiando o etnodesenvolvimento e valorizando os aspectos educativos e comunitários das comunidades tradicionais”, afirmou Makaxi.

Kamila Mafra, mãe das atletas, expressou sua emoção e gratidão pelo apoio recebido. “Estamos imensamente felizes com essa conquista. Minhas filhas são atletas extremamente dedicadas e comprometidas. Trazer esse título para o nosso estado, especialmente como indígenas, é profundamente simbólico, pois estamos superando barreiras e preconceitos. Eu e o pai das crianças estamos repletos de orgulho e, claro, não poderíamos deixar de agradecer a Deus e a todo o apoio da Fepiam, que foi fundamental para que esse sonho se realizasse”, disse.

O diretor-técnico da Fepiam, Joabe Leonam, reafirmou o compromisso da instituição em continuar apoiando e incentivando as iniciativas esportivas e culturais das comunidades indígenas. “Estamos investindo na formação e desenvolvimento de nossos jovens talentos, pois acreditamos que o esporte é uma ferramenta poderosa para a transformação social e a inclusão”, declarou Leonam.

A participação das irmãs Silva da Silva no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu não só evidencia a dedicação e talento das jovens atletas, mas também destaca a importância do apoio governamental e comunitário na promoção do esporte e da inclusão social das comunidades indígenas.

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