Está à venda a mansão que onde morou o ex-governador Amazonino Mendes na década de 1990, localizada entre os rios Tarumã e Negro. O valor para comprar o imóvel é de R$ 12 milhões.
Na época em que serviu de residência para Amazonino, a mansão que fica em um terreno com mais de 8,6 mil metros quadrados, foi avaliada em U$ 4 milhões (quatro milhões de dólares).
Descrição da mansão
A “casa” de quatro andares, de acordo com notícias da época, contempla cinco suítes, diversas salas, quatro piscinas, lago artificial, jardins, quadra de esportes, pista de cooper, salões de jogos e de festas, estacionamento, heliporto e cais, com acesso por elevador panorâmico.
O corretor responsável pela venda apresenta o imóvel em vídeo em suas redes sociais, conforme noticiou o portal Atual. Ele Afirma que a mansão tem mais de 1,7 mil metros quadrados de área construída, “às margens do Rio Tarumã, com saída para o Rio Negro”.
Ainda segundo o anúncio de venda, o imóvel tem rampa de embarque e desembarque, terraço com visão 360 graus, elevador e muita área verdade ao redor” e fica no Residencial Lagoa Bella.
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Mau estado de conservação
Apesar de todo o luxo apresentado, as fotos mostram que o imóvel está em mau estado de conservação, possivelmente devido à falta de manutenção ao longo dos anos.
Além disso, a propriedade já esteve envolvida em polêmicas no passado. No ano de 1997, o falecido Amazonino Mendes foi alvo de uma investigação por suspeita de criação de cartel com empreiteiras.
A investigação apurou se o desvio de recursos públicos a partir da formação deste cartel financiou a construção da mansão no Tarumã.
Já em 2001, o STJ determinou uma avaliação judicial da propriedade devido à ausência do bem na declaração informada à Receita Federal pelo político em 1998.
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A área construída foi avaliada em R$ 1,5 milhão pelo Sinduscon-AM, entretanto, valor não incluía a cotação do terreno, dos vidros em volta da casa, do telhado à prova de som, do elevador panorâmico e da decoração.
Em 13 de setembro de 2001, a Folha publicou que “Amazonino não mora mais na mansão que ainda pertence a ele. A Agência Folha apurou que ele teria ficado descontente com a casa, que fica na rota dos aviões que utilizam o Aeroporto Internacional de Manaus”.

