Um sol pra cada um. Esse é o sentimento de muitos brasileiros nos últimos dias, com localidades batendo recordes de calor. O Rio de Janeiro, por exemplo, registrou 44°C nos últimos dias de fevereiro. Na mesma semana, os termômetros em São Paulo chegaram a 34,5°C, com o dia mais quente de 2025 na cidade.
E para suportar os dias de verão, os brasileiros têm apostado em aparelhos de ar-condicionado, que vêm ganhando popularidade e entrado na lista de desejo de compras. Segundo uma estimativa da Agência Internacional de Energia (AIE), o Brasil saltará dos atuais 36 milhões de ares-condicionados para 160 milhões até 2050. Levando em consideração apenas o aumento do PIB, esse número representa uma alta de 350%, enquanto no mundo a previsão de crescimento é de 280%.
Ainda no cenário global, a previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) é de que o número de ares-condicionados em uso passe dos atuais 2 bilhões para 5,5 bilhões, em 2050. Mesmo com a crescente eficiência destes aparelhos, os gastos de energia devem dobrar com esses equipamentos, consumindo 14% da eletricidade mundial também até 2050. Além do alto consumo de eletricidade, a utilização deste eletrodoméstico, sozinha, corresponde a 2,7% das emissões globais de gases do efeito estufa.
Ar-condicionado sem pesar no bolso
O aumento da conta de energia ocasionado pela utilização do ar-condicionado é uma preocupação dos brasileiros, tanto para os residenciais quanto para os donos de pequenos e médios negócios.
Uma alternativa para reduzir esses gastos é a adoção de energia renovável, em especial a proveniente de energia solar. “A energia solar tem proporcionado mais economia para pequenos e médios empreendedores e consumidores residenciais. Hoje em dia, é possível ter desconto na conta de luz, contratando de forma digital, sem necessidade de instalação de placas solares em casas e comércios”, explica Cícero Lima, Diretor executivo de Varejo da Serena, empresa global e uma das principais companhias de energia solar e eólica para empresas e residências.
Com a chamada Geração Distribuída, os consumidores têm sua energia gerada por empresas, como a Serena, que abastecem a rede com usinas de energia limpa e renovável, instaladas nas regiões destas localidades e integradas à rede de distribuição.
A geração de energia solar dessas usinas é convertida em desconto de até 18% na conta de luz, já que essa energia é entregue diretamente para a distribuidora local. A contratação é totalmente digital, por meio da plataforma da Serena tanto para casas, quanto comércios.
“A energia limpa e acessível para o maior número de pessoas e empresas, gerando mais economia, já é uma realidade para milhares de pessoas. Na Serena, contamos com uma plataforma digital, que garante a contração de forma simples, sem burocracia, proporcionando a pequenos empreendedores e consumidores residenciais ganhos econômicos que podem ser direcionados para a expansão de seus negócios e residências. Além disso, ao integrar a Comunidade Serena, nossos clientes podem reduzir ainda mais, ou até zerar, suas contas de luz, indicando nossos serviços para familiares, amigos e funcionários”, afirma o Diretor executivo de Varejo da Serena.
Manaus tem a maior usina de energia solar da região Norte
A usina ocupa uma área de 20 mil metros quadrados na BR-174, no ramal da Fazenda da Esperança, e possui 2,55 MWp de potência instalada. Oito inversores e 4.960 placas solares formam o complexo energético.
A unidade vai gerar 3,7 GWh por ano. Este volume de energia limpa reduz a emissão de 2,6 toneladas métricas de carbono (CO2). O número se iguala ao volume de carbono produzido por 560 automóveis em um ano e tem um efeito semelhante ao de um plantio de 43 mil árvores nativas.
Energia solar no Amazonas
A energia solar tem ganhado força no Amazonas como alternativa sustentável e econômica, especialmente diante do alto custo da energia elétrica convencional na região. De 2021 a 2024, a potência instalada de energia solar no estado cresceu oito vezes, atingindo 231 megawatts (MW), e no Norte como um todo, o crescimento foi quase cinco vezes no mesmo período. Esse avanço se deve, em parte, à necessidade de substituir geradores a diesel, comuns em áreas isoladas, por soluções renováveis que reduzem custos e impactos ambientais.
Mesmo sem a mesma incidência solar do Nordeste, por exemplo, o Amazonas tem um potencial significativo para a energia fotovoltaica. A radiação solar média no estado é de 5,5 kWh/m², suficiente para garantir boa eficiência dos sistemas solares. Além disso, há incentivos fiscais na Zona Franca de Manaus, o que favorece investimentos no setor.
A instalação de painéis solares pode representar um investimento alto inicialmente, mas a economia na conta de luz compensa a longo prazo. Consumidores do Amazonas relatam redução drástica nos gastos mensais com eletricidade, permitindo até o uso mais frequente de aparelhos como ar-condicionado sem pesar no orçamento.
Financiamento
O financiamento é uma alternativa para viabilizar esse investimento. Instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para energia solar, permitindo parcelamentos em até 96 meses, o que facilita o acesso tanto para consumidores residenciais quanto para empresas.
*Com informações da Assessoria
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