O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) está ampliando a implantação de Unidades Demonstrativas (UDs) de pastejo rotacionado, com o objetivo de difundir práticas de pecuária sustentável no interior do estado. A iniciativa faz parte da metodologia de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e busca capacitar produtores rurais para uma criação de gado mais eficiente, produtiva e ambientalmente responsável.
Atualmente, três UDs de pastejo rotacionado já estão em funcionamento nos municípios de Urucará, Parintins e Presidente Figueiredo. Outras seis estão em fase de implementação: duas em Itacoatiara (sede e distrito de Novo Remanso), além de Barreirinha, Silves, Itapiranga e Iranduba.
Segundo a coordenadora do Projeto Prioritário (PP) de Pecuária do Idam, Maria Oliveira, o trabalho começou em 2022 em municípios com forte potencial pecuarista. “Começamos nossas atividades em Urucará e Parintins devido à importância da atividade pecuária nos municípios e, no ano seguinte, implementamos mais uma em Presidente Figueiredo, onde a pecuária tem crescido bastante”, destacou.
Capacitação e recuperação de áreas degradadas em Pastejo
As Unidades Demonstrativas de Pastejo Rotacionado funcionam como espaços de treinamento, onde produtores recebem capacitação em boas práticas de manejo, incluindo dias de campo e atividades técnicas. Em Itapiranga, por exemplo, foram realizadas oficinas de manejo de bezerros, abordando temas como cura de umbigo, mochação e colostragem, fundamentais para garantir a saúde e o desenvolvimento produtivo dos animais.
O processo de implantação das UDs envolve seleção do produtor rural demonstrador, preparo do solo, plantio do capim e divisão do pasto em piquetes para receber os animais. Sempre que possível, são priorizadas áreas degradadas, promovendo a recuperação ambiental e a sustentabilidade da pecuária no Amazonas.
“O pastejo rotacionado promove um uso eficiente da terra, já que o sistema de rodízio dos animais permite que o capim se recupere entre os ciclos, revitalizando áreas antes subutilizadas”, ressaltou Maria Oliveira.
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