A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (8), a operação Cisne Negro, com o objetivo de reprimir a atuação de uma organização criminosa responsável, em tese, pela prática de crimes licitatórios, desvios de dinheiro público e lavagem de capitais, ocorridos no âmbito da Universidade Estadual de Roraima.
Desvio de verba
A investigação apurou um suposto direcionamento de licitação para determinada empresa de engenharia, bem como superfaturamento dos serviços contratados a partir da empresa que fazia parte do esquema.
O prejuízo estimado é de mais de 100 milhões de reais, o que pode ter ocasionado enriquecimento ilícito dos membros da organização criminosa.
Operação
Cerca de 50 policiais federais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão, além das medidas de sequestro de bens e bloqueio de valores, deferidos pela Justiça, após representação da Polícia Federal. Também foram deferidas a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, a exemplo da colocação de tornozeleira eletrônica.
A operação é um desdobramento de uma apreensão de mais de 3 milhões de reais em espécie, ocorrida em agosto de 2023 pela Polícia Federal.
O que diz o governo de Roraima
Como resultado, o governo de Roraima anunciou que o ex-reitor Regys Freitas, que atualmente ocupava o cargo de Controlador-geral do estado, foi exonerado de sua posição. O vice-reitor da gestão de Regys, o atual reitor Cláudio Travassos, também é alvo da operação.
Além dos dois reitores, outros 8 servidores da Universidade são investigados pela Polícia Federal. R$108 milhões em bens dos alvos da operação foram bloqueados pela justiça enquanto as investigações seguem.
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