O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPAM) realiza, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Operação Metástase, segunda fase da Operação Jogo Marcado.
A ação conjunta tem trabalhado para apurar a situação de uma família que controlava diversas empresas de saúde e participava de licitações combinando os valores com agentes públicos em uma unidade de saúde da Zona Norte de Manaus.
De acordo com o MPAM, para viabilizar o pagamento de vantagens indevidas, as empresas superfaturavam os contratos ou não realizavam as entregas estipuladas, o que estava causando prejuízo ao erário e afetando a população usuária dos serviços de maternidade e pronto-atendimento na capital amazonense.
CGU presta apoio à investigação
O aprofundamento das investigações realizadas na primeira fase da operação mostreoeu que a combinação de valores para licitações ocorreu, inclusive, em unidades de saúde gerenciadas pela Secretaria de Saúde Estado do Amazonas (SES-AM), com pagamento de propina para agentes públicos facilitarem a liberação de valores em favor de empresários envolvidos no esquema.
Em razão da disseminação da prática em múltiplas unidades e do envolvimento de recursos federais, a CGU vem prestando apoio técnico nas análises necessárias para o aprofundamento das investigações.
Operação Metástase
A Operação Metástase consiste no cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão em Manaus e em Joinville (SC), bem como de 3 prisões preventivas.
Além disso, serão cumpridas medidas como suspensão do exercício da função pública de servidores envolvidos, suspensão de contratação com a administração, quebra de sigilo telemático, bem como o sequestro e indisponibilidade de bens que somam R$ 1.014.892,65.
A deflagração conta com a participação 120 servidores, sendo 16 do corpo técnico da CGU.
Como denunciar
A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a Plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico do FalaBR.
A denúncia pode ser anônima e, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”. O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, colocar o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.
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