Nessa sexta (27) ocorreu a 1ª noite do 58ª Festival Folclórico de Parintins, com o Garantido abrindo as apresentações às 20h, seguido do Boi Caprichoso, às 23h. Confira o resumo da estreia do espetáculo em 2025.
Boi Garantido
O boi Garantido abriu a primeira noite de apresentações, com o tema: “Boi do Povo, Boi do Povão”, destacando no subtema “Somos o Povo da Floresta”, a ancestralidade dos povos amazônidas. O início da apresentação teve como destaque o apresentador, Israel Paulain, que surgiu do meio da galera vermelha, ao som de Perrecheologia.

Os primeiros itens a evoluir são a Porta-estardante, Jeveny Mendonça, seguido pela sinhazinha Valentina Coimbra e o boi bumbá.
A lenda da noite foi “Tapyra’yawara”. Na tradição indígena, toda vez que a floresta é ameaçada, a Tapyra’yawara desperta para proteger e combater os predadores. Desta alegoria, surgiu a cunhã poranga, Isabelle Nogueira, que evoluiu com toada “Isa-A-Bela”, e se transformou em onça na arena.

Na figura típica regional o Garantido trouxe o “Povo Negro da Amazônia”, destacando as vozes silenciadas por muitos anos e sua luta pela certificação de territórios. Da alegoria surgiu a rainha do folclore Lívia Cristina, para a sua evolução.

O ritual indígena da noite foi “Moyngo: a iniciação Maragareum”, onde em um rito sagrado, um primogêntico percorre o mundo dos mortos e retorna como guerreiro vidente, sendo representado pelo Pajé, Adriano Paketá.
Boi Caprichoso
O boi Caprichoso abriu a primeira noite de apresentações, com o tema: “Amyipagana: retomada pelas lutas”, destacando o triunfo do povo, através da cultura da floresta amazônica, reforçando a retomada das raízes do povo. Os itens levantador de toadas, boi bumbá e apresentador iniciaram a apresentação do alto do céu, no guindaste, dando tom à festa.
A lenda da noite foi “Yurupari: da demonização à retomada indígena”, destacando a divindade indígena que foi demonizada pelos missionários religiosos que vieram para a Amazônica. Da alegoria surgiu para a sua evolução a cunhã poranga Marciele Albuquerque.

Na figura típica regional “Majés,as senhoras da cura”,representando as mulheres que são benzedeiras e conhecedoras da sabedoria ancestral afro-indígena, de onde surgiu a rainha do folcore Cleise Simas para a sua evolução, seguido pelo boi bumbá e a sinhazinha Valentina Cid. Após momento cênico de Mothokari, surge a porta estandarte Marcela Marialva.

O ritual indígena da noite foi “Ritual Tupinambá: a retomada da verdadeira originária”, recontando a história do povo Tupinambá, surgindo o manto Tupinambá do alto da alegoria, trazendo o pajé, Erick Beltrão para a sua evolução.

Conheça os currais dos Bois Garantido e Caprichoso e viva os bastidores do Festival de Parintins
Guia de sobrevivência para o Festival de Parintins: o que todo turista precisa saber
Confira regras para entrada de crianças e adolescentes no Festival de Parintins 2025
Siga nosso perfil no Instagram, Tiktok e curta nossa página no Facebook

