Nesse sábado (28) ocorreu a 2ª noite do 58ª Festival Folclórico de Parintins, com o Caprichoso abrindo as apresentações às 20h, seguido do Boi Garantido, às 23h. Confira o resumo do espetáculo em 2025.
Boi Caprichoso
O boi Caprichoso abriu a segunda noite de apresentações, com o subtema: “Kizomba: retomada pela tradição”, reforçando o retorno pela terra do povo negro da Amazônia, invisibilizado durante os séculos. No meio de uma estrela surge o boi bumbá para sua evolução.

Na figura típica regional o Caprichoso trouxe os “Marandoeiros e Marandoeiras da Amazônia”, os guardiões e zeladores do conhecimento e sabedoria popular, cultura e identidade amazônica. Da alegoria surgiu a sinhazinha da fazenda, Valentina Cid. Após sua apresentação, surgiu pelo um guindaste com o símbolo azulado, a porta estandarte Marcela Marialva.
De um módulo alegórico, a cunhã poranga Marciele Alburqueque deu tom à sua apresentação.
A lenda da noite foi “Sacaca Merandolino: o encantado de Arapiuns”, emergindo o reconhecimento da importância da memória de um povo, como um ato de resistência. O destaque ficou por conta de um módulo da alegoria, em forma de cobra, que subiu pelo guindaste trazendo a rainha Cleise Simas, para a sua evolução.

O ritual indígena da noite foi “Musudi Munduruku – a retomada dos espíritos”, como forma de resistência da vida na floresta – local de descanso dos guerreiros Munduruku foi corrompido, de onde veio do Pajé Erick Beltrão finalizando as apresentações da noite.
Boi Garantido
O boi Garantido trouxe na segunda noite de apresentações o subtema: “Terra Brasileira”, reforçando a celebração dos patrimônios do Brasil, das mais diferentes matrizes populares, indígenas e afro-brasileiras. Um casal de mestre-sala e porta-bandeira marcou presença no início da apresentação.
Os primeiros itens a evoluir foram o boi bumbá, a sinhazinha da fazenda, Valentina Coimbra e a porta estardante Jeveny Mendonça.

A lenda da noite foi “A lendária epopeia de Tamapu”, o qual contou a história do guerreiro que se apaixonou pela princesa do Palácio dos Ossos, enfrentando desafios para se casar com ela – representano a princesa, veio a cunhã poranga Isabele Nogueira, para a sua evolução.

Na figura típica regional o Garantido trouxe a “Tacacazeira da Baixa”, reforçando o aroma do tacacá, alimento que faz parte da identidade do povo parintinense. Do meio da alegoria surgiu a rainha do folclore, Lívia Cristina, representando as mulheres do tacacá.
O ritual indígena da noite foi “Ritual Ajié”, que é a grande festa anunciada, mas que com o mal presságio, a festividade de torna tensa, com uma luta para trazer a alegria novamente, trazendo o Pajé Adriano Paketá para a sua evolução.
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