Nesse domingo (29) ocorreu a 3ª e última noite do 58ª Festival Folclórico de Parintins, com o Caprichoso abrindo as apresentações às 20h, seguido do Boi Garantido, às 23h. Confira o resumo do espetáculo em 2025.
Boi Caprichoso
O boi Caprichoso abriu a última noite de apresentações, com o subtema: “Kaá-Eté: retomada pela vida”, reforçando o tempo de retomada, retomada de uma Amazônia ancestral e que precisa ser defendida. O início foi anunciado pelo apresentador Edmundo Oran reforçando sobre a luta pela preservação da Amazônia. Edson Azevedo Júnior, tripa do boi Caprichoso, surgiu centro de uma alegoria para concorrer ao seu item.

A lenda da noite foi “Waurãga e os Wauã-Kãkãnemas”, que trouxe a povo do baixo Amazonas, em uma história da sabedoria popular, num mito que retomou a ancestralidade amazônica, por meio dos conhecimentos indígenas. Da alegoria surgiu a cunhã poranga Marciele Albuquerque para a sua evolução.
Na figura típica regional o Caprichoso trouxe o “Seringueiro da Amazônia”, como o herói da mata. A alegoria trouxe a sinhazinha da fazenda, Valentina Cid para a sua evolução, seguida pela porta estandarte Marcela Marialva, que surgiu no coração do seringueiro.
O momento coreográfico, Yacuruna – o senhor das águas, mostrou a cultura popular amazônica, através das águas, de onde surgiu a rainha do folclore Cleise Simas.

O ritual indígena da noite foi “Ritual de cura Yawanawá”, contando a história ds Yawanawá, narrado por um nativo que passou pelo rito de cura, da alegoria veio o pajé Erick Beltrão, encerrando as apresentações.
Boi Garantido
O boi Garantido finalizou a última noite de apresentações, com o subtema: “Bois do Brasil”, homenageando as diversas manifestações de boi bumbá, espalhadas pelo país. O início da apresentação teve a versão em flauta e charango ao som de Perrecheologia. David Assayag, levantador de toadas, juntamente com o apresentador, Israel Paulain e o amo do boi, João Paulo Faria, fizeram a tradicional contagem.
O primeiro item feminino a evoluir foi a porta estandarte, Jeveny Mendonça. Seguido por Adriano Piçanã, tripa do boi Garantido, juntamente com a sinhazinha da fazenda, Valentina Coimbra, que surgiram do centro de uma alegoria para concorrerem aos seus itens.

A lenda da noite foi “Deusa das águas”, sobre a deusa guardiã dos rios, lagos e igarapés, pune aqueles que ameaçam suas águas. Da cabeça da alegoria surgiu a rainha do folclore, Lívia Christina para a sua evolução.
Na figura típica regional o Garantido trouxe a “Artesã Indígena”, mulheres artesãs que representam a força da luta ancestral em defesa da cultura, território e modos de vida tradicionais. Da alegoria veio a cunhã poranga, Isabelle Nogueira, para a sua evolução – onde se trasmutou na arara amazônica.

O ritual indígena da noite foi “Ritual Bahsesé”, que é um ritual de cura do povo Tukano, o qual trata seus doentes por meio da medicina milenas baseada nas forças cósmicas. Do ritual veio o pajé, Adriano Paketá, encerrando as apresentações.
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