Evento gratuito celebra cultura amazônica com música, performances, debates e gastronomia indígena no Bosque da Ciência.
O Festival Confluência retorna ao icônico Bosque da Ciência, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), neste sábado (29), trazendo uma imersão que une criação artística e conhecimento científico. A programação, que ocorre das 10h às 17h na Ilha da Tanimbuca, zona Sul de Manaus, propõe novos olhares para o futuro da Amazônia por meio de exposições, performances, painéis e shows inéditos.
Criado pela plataforma Labverde em colaboração com o Inpa, o Festival Confluência chega à segunda edição com apoio do Instituto de Ciências Biológicas da Ufam e da Casa Líquida (SP). A proposta é traduzir temas científicos complexos para linguagens acessíveis e poéticas. Segundo Lilian Fraiji, diretora do LabVerde, a ideia é ampliar experiências imersivas e fortalecer a relação entre território, comunidade e a produção de saberes indígenas e acadêmicos. “Essa será uma grande oportunidade de tecermos distintas vozes para o futuro da Amazônia, entrelaçando dados, linguagens, sensibilidades e o poder das artes para a conscientização”, afirma.
Programação do Festival Confluência: ciência, arte e ancestralidade lado a lado
A programação começa às 10h com a exposição imersiva “As Formas do Invisível”, sob curadoria da pesquisadora Maria Gracimar Pacheco (Ufam), que revela o mundo microscópico das plantas que sustentam a vida na floresta.
Às 11h, a coreógrafa Giselle Jardim apresenta a performance “Pequena memória para um tempo sem memória”, transformando o corpo em paisagem em diálogo com a Tanimbuca, árvore guardiã de mais de 600 anos.
Ao meio-dia, a gastronomia amazônica ganha espaço com um coquetel preparado pelo buffet indígena Boca da Mata, da cozinheira e ativista Renata Peixe-boi, do povo Mura. Pesquisadora de PANCs, Renata defende segurança alimentar e ecofeminismo por meio da culinária. O momento contará com trilha sonora da DJ Carol Amaral, que traz uma seleção inédita inspirada na diversidade e na cena preta de Manaus.
Debates sobre o futuro da floresta e show inédito encerram o festival
Às 14h, o painel “Reflorestar a Imaginação” abre espaço para debates. A mediação será do ator manauara Adanilo, com carreira internacional e presença no Festival de Cannes. O diálogo reunirá artistas, cientistas e ativistas, como Luciana Santos, Laynara Lugli, Sioduhi, Regina Sateré Mawé e Martín Vicentini, discutindo futuros possíveis para a Amazônia como compromisso político e criativo.
O encerramento, às 16h, será marcado por um encontro musical especial: o cantor manauara Victor Xamã recebe o artista paulistano Novíssimo Edgar para um feat inédito. Ambos devem unir ritmos contemporâneos e narrativas amazônicas, celebrando a potência criativa da região.
Acesso gratuito mediante agendamento
O evento é gratuito, mas exige agendamento prévio pelo site do Bosque da Ciência. O acesso será pela Rua Bem-te-vi, no bairro Petrópolis.
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