Uma tentativa de adoção irregular foi identificada na maternidade de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, após uma mulher de 39 anos tentar registrar uma recém-nascida como sua filha. A movimentação acionou equipes da unidade de saúde, do Conselho Tutelar e da Polícia Civil na terça-feira (2).
A bebê, que teria nascido em casa no dia 24 de novembro, seria registrada por meio da Declaração de Nascido Vivo (DNV). Porém, para liberar o documento, a maternidade exige exames como ultrassom, avaliações clínicas e testes laboratoriais. A mulher se recusou a realizar os procedimentos, alegando problemas psicológicos e temor de ser tocada.
A recusa, somada a inconsistências na história apresentada, levou o setor de assistência social a acionar o Conselho Tutelar. Durante a apuração, uma agente de saúde confirmou que a criança não havia sido gerada pela mulher que tentava fazer o registro.
A mãe biológica, de 30 anos, foi localizada. A bebê, com 10 dias de vida, permanece internada na maternidade para acompanhamento médico.
As duas mulheres foram levadas ao 38º Distrito de Polícia para prestar depoimento. A Polícia Civil instaurou inquérito e ambas responderão ao processo em liberdade.
*Com informações da Rede Amazônica
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