O Ministério da Saúde informou que está acompanhando de forma preventiva o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado nas últimas semanas na China. O vírus tem causado infecções respiratórias, principalmente em crianças, mas as autoridades brasileiras destacam que o risco de pandemia é considerado baixo no momento.
Monitoramento contínuo e cooperação internacional
Segundo comunicado do ministério, não há alertas internacionais emitidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o HMPV, mas a vigilância epidemiológica brasileira mantém comunicação constante com a OMS e autoridades sanitárias de outros países, incluindo a China.
Dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China indicam que a intensidade das infecções respiratórias registradas recentemente foi menor do que no mesmo período do ano anterior. Apesar disso, um aumento de casos de infecções respiratórias agudas, incluindo metapneumovírus, rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e gripe sazonal, foi observado principalmente nas regiões do norte da China.
Reforço nas medidas de prevenção
O Ministério da Saúde reforça a importância de medidas preventivas para conter infecções respiratórias no Brasil, como vacinação contra covid-19 e influenza. As vacinas são eficazes para prevenir formas graves das doenças, especialmente em grupos prioritários como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.
O uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais também é recomendado, contribuindo para reduzir a transmissão de diversos vírus respiratórios, incluindo o HMPV.
O que é o Metapneumovírus humano (HMPV)?
O HMPV é um vírus respiratório que pode causar infecções leves nas vias respiratórias superiores, como gripes comuns, mas também pode evoluir para casos graves, exigindo internação. Identificado pela primeira vez no Brasil em 2004, o vírus é monitorado regularmente pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep).
A vigilância é realizada por núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que acompanham a circulação de patógenos respiratórios no país. “É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal, mas deve ser observado pela sua capacidade de causar complicações respiratórias mais severas em alguns casos”, informou o ministério.
Vacinação e prevenção são as principais estratégias
Com o aumento de infecções respiratórias em diferentes partes do mundo, especialistas destacam a vacinação como a principal ferramenta de prevenção. A pasta também reforça a importância de práticas como higienização frequente das mãos, ventilação adequada dos ambientes e evitar aglomerações, principalmente em períodos de maior circulação viral.
Embora o surto na China esteja sendo monitorado com atenção, o Ministério da Saúde reforça que a situação atual não indica riscos imediatos para o Brasil, mas as medidas preventivas são essenciais para proteger a população e evitar a disseminação de vírus respiratórios.
*Com informações da Agência Brasil
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