O governador Wilson Lima anunciou a construção da segunda Escola da Floresta, que contará com a parceria da empresa Eneva. O anúncio ocorreu durante a inauguração da primeira escola de tempo integral do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), em Silves. A nova unidade faz parte de um esforço para integrar educação e preservação ambiental nas comunidades amazônicas.
Educação e Sustentabilidade
Durante o evento, Wilson Lima destacou o foco da Escola da Floresta em sustentabilidade e educação ambiental. “É uma escola com um conceito voltado à preservação ambiental, onde os alunos terão as disciplinas regulares, mas também aprenderão a lidar com a questão da sustentabilidade. Preparar as crianças para o futuro é a forma mais eficaz de enfrentar os desafios climáticos que já começamos a viver”, afirmou o governador.
A unidade será equipada com novas tecnologias educacionais e práticas sustentáveis, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes. As escolas são projetadas para ter baixo impacto ambiental, utilizando madeira de manejo florestal e apreendida, reforçando o compromisso com a preservação de recursos naturais e o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Primeira Escola da Floresta em Funcionamento
A primeira Escola da Floresta foi inaugurada em julho de 2024, na comunidade Bom Jesus do Angelim, em São Sebastião do Uatumã, com capacidade para 200 alunos. A escola já está em funcionamento e representa um marco no modelo educacional sustentável proposto pelo Governo do Amazonas.
Parceria entre Educação e Meio Ambiente
O projeto é fruto de uma colaboração entre a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), integrando o programa “Educa+ Amazonas”, lançado em 2021. O objetivo principal é transformar as unidades escolares em espaços que promovam a gestão democrática e o respeito à diversidade sociocultural, ampliando a visão sobre educação ambiental e sustentabilidade.
Impacto nas Comunidades Ribeirinhas
As Escolas da Floresta visam proporcionar educação de qualidade a crianças, jovens e adultos que vivem em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS). Ao alinhar o conhecimento tradicional com novas tecnologias e práticas sustentáveis, o projeto fortalece as comunidades ribeirinhas, oferecendo oportunidades educacionais que respeitam e promovem o desenvolvimento sustentável.
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