Recentemente, rumores sobre uma possível venda das operações americanas do TikTok para Elon Musk ganharam força após uma reportagem da Bloomberg. A publicação indicava que as autoridades chinesas estariam considerando essa alternativa caso a Suprema Corte dos EUA mantivesse a proibição do aplicativo no país. O TikTok, no entanto, reagiu rapidamente, classificando a informação como “pura ficção”.
TikTok refuta especulações sobre venda
Um porta-voz do TikTok afirmou à BBC News que a empresa não tem planos de vender suas operações nos Estados Unidos. “Não podem esperar que comentemos sobre pura ficção”, declarou. A declaração foi uma resposta à sugestão de que Musk, conhecido por liderar empresas como Tesla e SpaceX, poderia assumir o controle da rede social.
Contexto do caso na Suprema Corte
A decisão judicial, prevista para 19 de janeiro, estabelece o prazo final para que o TikTok venda suas operações americanas ou seja banido do país. O governo dos EUA argumenta que a rede social, por ser de origem chinesa, apresenta riscos à segurança nacional, podendo ser usada como ferramenta de espionagem ou manipulação política.
O TikTok, por sua vez, negou repetidamente qualquer influência do Partido Comunista Chinês em suas atividades. A empresa defende que uma proibição violaria os direitos de liberdade de expressão, protegidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Papel de Elon Musk e possível influência política
O envolvimento de Musk neste cenário foi ligado ao fato de ele ser próximo de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que tomará posse em 20 de janeiro. Trump já pediu à Suprema Corte que adie a decisão para buscar uma “resolução política” após assumir o cargo.
A complexidade da situação também envolve parlamentares democratas, como Edward Markey e Ro Khanna, que solicitaram ao Congresso e ao presidente Joe Biden a prorrogação do prazo para uma análise mais aprofundada.
Debate sobre segurança e privacidade
Durante uma audiência recente na Suprema Corte, os juízes destacaram as preocupações com segurança nacional que originaram a legislação. O governo argumenta que, sem a venda, o TikTok representa uma ameaça potencial, enquanto a empresa mantém sua posição de independência em relação ao governo chinês.
Futuro do TikTok nos EUA ainda é incerto
Com o prazo se aproximando, a possibilidade de uma solução política ou judicial permanece em aberto. Enquanto isso, a atenção está voltada para como as decisões afetarão a permanência do TikTok nos Estados Unidos e o impacto em milhões de usuários da plataforma.
*Com informações da BBC
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