Em mais um desdobramento no caso do possível banimento do Tiktok nos Estados Unidos, a Suprema Corte dos EUA decidiu que o app deve sim ser suspenso em todo o país caso não vender a responsabilidade do serviço para uma empresa norte-americana ou aliada dos Estados Unidos. De acordo com a Corte, o app pode ser banido já neste fim de semana.
A decisão deixa o futuro da rede social de vídeos nas mãos do futuro presidente Donald Trump, que toma posse oficialmente na próxima segunda-feira, 20 de janeiro.
Tiktok sob ameaça de banimento
Ao se pronunciar sobre o caso, Trump disse que tomará uma decisão: “a decisão sobre o TikTok será tomada em um futuro não muito distante, mas primeiro preciso analisar a situação”, disse.
Ainda hoje, o próprio escritório executivo do Tiktok nos EUA afirmou que manterá os salários dos funcionários do país, sinalizando que ainda espera um desfecho positivo sobre o funcionamento da rede social nos Estados Unidos. A visão otimista pode ser resultado de uma conversa entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o destino da rede social.
O CEO do Tiktok, Shou Chew, compartilhou um vídeo na página oficial da empresa onde agradeceu Donald Trump por “buscar uma solução para o problema”:
“Em nome de todos no TikTok e de todos os nossos usuários em todo o país, quero agradecer ao presidente Trump por seu compromisso em trabalhar conosco para encontrar uma solução que mantenha o TikTok disponível nos Estados Unidos. Esta é uma posição firme em defesa da Primeira Emenda e contra a censura arbitrária”, disse Shou Chew em um vídeo curto característico da rede social de vídeos.
O que pode acontecer
A teoria mais defendida por comentaristas políticos estadunidenses é a de que Trump suspenderá a decisão da Suprema Corte dos EUA por 60-90 dias logo no início de seu mandato, o que permitiria que a rede social funcione no país enquanto uma decisão definitiva é tomada.
Show Chew tem se aproximado de Trump, juntamente com outros donos de big techs como o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e o dono do X, Elon Musk. O empresário que comanda a rede social de vídeos foi convidado para a posse de Trump e deve ocupar local de destaque na plateia juntamente com outros empresários de grande porte.
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