Apontados problemas no uso de equipamentos obrigatórios, condução da expedição e lentidão no resgate de Juliana Marins
A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após cair de um penhasco durante o trekking no Monte Rinjani (Indonésia), acendeu o alerta sobre os riscos de trilhas internacionais. Juliana desapareceu no sábado (21) após se separar do grupo; seu corpo foi encontrado três dias depois, cerca de 600 metros abaixo da rota principal.
Falhas apontadas por especialistas
Especialistas em montanhismo, guias experientes e turistas que já visitaram o Rinjani indicam possíveis falhas que contribuíram para o desfecho trágico:
-
ausência de equipamentos de segurança obrigatórios
-
abandono da participante enquanto avançava a rota
-
guia sem preparo técnico adequado para terrenos extremos
-
terra instável e condições climáticas adversas
-
desorganização no resgate e demora em acionar equipes especializadas
-
informações desencontradas entre socorristas e responsáveis
-
uso limitado e tardio de tecnologia, como drones ou rastreadores
-
responsabilidade da agência contratante na preparação e condução da expedição
-
obstáculos diplomáticos e logísticos entre autoridades locais e familiares
Basarnas rebate críticas e defende operação
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) respondeu aos questionamentos:
“Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Tenha respeito e conheça seus limites. Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas sem entender o que eles passam.”
A Basarnas afirma que os resgates em terrenos vulcânicos são extremamente complexos e sujeitos a condições climáticas e topográficas flutuantes.
*Com informações do G1 Rio de Janeiro
Leia mais:
Corpo de Juliana Marins é resgatado de penhasco na Indonésia
Brasileira Juliana Marins é localizada sem vida no 4° dia de buscas
Monte Rinjani registra 180 acidentes e 8 mortes em 5 anos
Siga nosso perfil no Instagram, Tiktok e curta nossa página no Facebook

