O prefeito de Borba, Simão Peixoto, pediu perdão por agressão cometida contra o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade.
Em vídeo, Peixoto diz que é um homem novo e “uma promessa de Deus”. “Eu sou uma promessa de Deus, sou uma promessa de Deus neste município. Quero pedir perdão ao deputado Roberto Cidade pelo soco que dei no rosto dele. Eu quero pedir desculpa. Se ele quiser me perdoar bem, se ele não quiser, tudo bem, mas minha parte estou fazendo”, disse o prefeito. Veja:
Em setembro do ano passado, durante uma caminhada política no município de Borba, Peixoto deu um soco no rosto de Roberto Cidade. Cidade chegou a abrir um boletim de ocorrência contra o prefeito.
“Continua fazendo maldades”
A deputada estadual Alessandra Campêlo disse que o político “continua fazendo maldades”, durante sessão plenária na Aleam, nesta quinta-feira (28). Campêlo se referiu a demissão em massa de servidores públicos da saúde pelo prefeito Peixoto. A deputada disse que a atitude se trata de perseguição política.
“Ele continua fazendo maldades. Foram cerca de 100 pessoas que o Simão demitiu nos últimos dias, quase todos da área da saúde. Ele demitiu agentes comunitários de saúde, ele demitiu servidores que fazem a atenção básica, ele demitiu assistentes sociais e até auxiliares de serviços gerais. Numa crise que a gente passa no interior do estado com a seca, ele demitiu cerca de 100 funcionários por perseguição”, disparou a deputada.
Campêlo ainda denunciou que os servidores públicos do municípios estão sofrendo assédio moral, crime previsto na legislação brasileira. Segundo ela, a ordem é que todos os funcionários façam vídeos e postagens em apoio a Peixoto, sob pena de demissão caso não cumpram as ordens.
“Ele mandou investigar as redes sociais de todos os servidores da prefeitura. Quem, em algum momento, curtiu ou comentou qualquer coisa sobre a prisão dele que ele considera negativa, ele está mandando demitir”, afirmou a deputada.
Retorno à prefeitura
No início de setembro, Peixoto reassumiu o comando da prefeitura de Borba após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1). O político estava afastado do cargo desde o dia 23 de maio deste ano por ser suspeito de chefiar uma organização criminosa que cometia fraudes na prefeitura de Borba.
O político já havia sido preso preventivamente, em março deste ano, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPAM, pelos crimes de ameaça, desacato, difamação e restrição aos direitos políticos em razão do sexo.
Leia mais:
Decisão do TRF1 reconduz Simão Peixoto ao cargo de prefeito de Borba
Câmara Municipal de Borba absolve Simão Peixoto em processo de cassação
Simão Peixoto e esposa se entregam à polícia em Manaus
Siga nosso perfil no Instagram e curta nossa página no Facebook