O Ministério Público do Amazonas (MPAM) se uniu com a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) para elaborar um plano de retirada gradual dos flutuantes no Tarumã-Açu, em Manaus. De acordo com ambos os órgãos, o plano funcionará em três etapas, sendo finalizado em 2027.
A elaboração do plano começou após uma decisão da Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) no dia 7 de junho de 2025, que determinou que um cronograma detalhado para a retirada dos flutuantes irregulares fosse elaborado pela Prefeitura de Manaus num período de 30 dias.
Além disso, o TJAM também solicitou informações do Governo do Amazonas sobre planos de manejo para as bacias hidrográficas dos rios Tarumã-Açu e Puraquequara. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) deve apresentar dados atualizados sobre a qualidade da água e a presença de coliformes no Tarumã.
Questão dos flutuantes
A remoção dos flutuantes do lago do Tarumã-Açu tem sido objeto de debate entre governo, justiça e órgãos ambientais há anos.
A pricipal preocupação relacionada aos flutuantes é devido aos impactos ambientais e à preservação da região. O problema começou na década de 60, e se estendeu até culminar em uma decisão de 2021, quando a Justiça determinou a remoção de 74 flutuantes das margens do Rio Negro e do Tarumã-Açu.
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