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Mansur é exonerado do cargo de secretário de segurança pública

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Nesta terça-feira (29/08), após a deflagração da “Operação Comboio”, o governador Wilson Lima exonerou o Secretário de Estado de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur. O então titular da pasta foi um dos alvos da operação do Ministério Público do Amazonas (MPAM), em conjunto com a Polícia Federal (PF), que investiga uma suposta organização criminosa dentro da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM).

General Mansur estava à frente da pasta desde agosto de 2021.

Em nota, o Governo do Amazonas informou que a exoneração de Mansur tem como objetivo garantir que não haja qualquer tipo de interferência nas investigações coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado e Polícia Federal, que resultaram na operação Comboio, deflagrada nesta terça-feira (29/08).

Wilson exonera e afasta servidores envolvidos

O Governo do Estado ressaltou, ainda, que os servidores efetivos, também investigados e alvos da operação, foram imediatamente afastados das funções que ocupavam e as demais providencias administrativas serão adotadas a fim de esclarecer os fatos. Já os servidores comissionados foram exonerados dos cargos.

Por fim, o governo disse que está auxiliando nas investigações, prestando todas as informações necessárias e que não compactua com quaisquer irregularidades ou atos ilícitos cometidos por servidores públicos.

Operação Comboio

A “Operação Comboio” foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MPAM, em conjunto com a Polícia Federal, nesta terça-feira (29/08). Eles investigam possível grupo criminoso que atuava dentro da SSP-AM. Além de Mansur, outros membros da secretária estão sendo investigados, como polícias civis e militares

De acordo com os investigadores, os criminosos utilizavam a estrutura do Estado para angariar dinheiro e bens de forma ilícita, por meio de crimes como extorsão e peculato. Segundo o MPAM, os servidores se aproveitam de informações privilegiadas, para em seguida agir de forma criminosa para obter vantagens.

Lista de investigados não foi revelada

Por conta da Lei de Abuso de Autoridades, os investigadores não divulgaram os nomes dos investigados. No entanto, o procurador-geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, confirmou que o secretário de Segurança, General Mansur, é um dos envolvidos. Por conta disso, informou ele, o caso tramita no 2º Grau do Tribunal de Justiça, que é o foro onde deve ocorrer investigação de secretário de estado.

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