O Rio Amazonas e o Rio Solimões, que recentemente atingiram níveis historicamente baixos devido a uma vazante severa no estado do Amazonas, começam a demonstrar sinais de recuperação com a chegada das chuvas.
Desafios durante a seca do Amazonas
A região amazônica é conhecida por sua biodiversidade exuberante e pelo papel crucial que desempenha no equilíbrio climático global. Porém, eventos extremos, como a seca e a onda de calor do Amazonas, têm colocado em risco não apenas a vida dos habitantes locais e a fauna e flora únicas, mas também a saúde dos próprios rios que sustentam essa vasta e rica ecologia.
Durante os períodos de seca houve o declínio alarmante nos níveis de água do rio Amazonas e do Solimões. Isso afetou não apenas o ecossistema, mas também as comunidades ribeirinhas que dependem diretamente desses rios para suas atividades diárias, como pesca e transporte.
Seca no Rio Amazonas
Segundo dados da régua fluviométrica do Porto de Itacoatiara, o nível do Rio Amazonas atingiu seu ponto mais baixo no dia 26 de outubro, marcando apenas 36 centímetros de profundidade.
Contudo, a partir de 27 de outubro, a precipitação pluviométrica na região tem contribuído para elevar o nível do rio, apresentando um aumento de 18 centímetros em poucos dias. Já na segunda-feira (30), o índice registrado em Itacoatiara era de 54 centímetros de profundidade.
Seca no Rio Solimões
O Rio Solimões, por sua vez, também começou a apresentar uma recuperação gradual em resposta às chuvas. Em Coari, onde os registros são realizados, o Rio Solimões atingiu seu ponto mais baixo no dia 23 de outubro, com apenas 2,74 metros de profundidade.
A partir de 24 de outubro, o rio começou a registrar uma lenta recuperação do nível da água, alcançando 3,37 metros na segunda-feira (30).
Impacto positivo na região
A recuperação dos rios também beneficia as atividades econômicas locais, como o turismo no Amazonas e a pesca, que estavam sofrendo devido à diminuição dos níveis de água. A volta da navegabilidade dos rios também promove um novo ciclo de vida para as comunidades que dependem do transporte fluvial para seu sustento.
Embora seja motivo para otimismo, é crucial que esse período de recuperação seja cuidadosamente monitorado e gerenciado.
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