Laudo aponta que brasileira morreu por trauma severo após queda em vulcão na Indonésia
O pai de Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que morreu após cair no Monte Rinjani, na Indonésia, disse nesta quinta-feira (26) que ainda não sabe se conseguirá retornar ao Brasil com o corpo da filha. Manoel Marins está em Bali para acompanhar os trâmites legais e a autópsia, realizada no Hospital Bali Mandara.
Corpo de Juliana ainda aguarda liberação
Após os exames forenses e emissão dos documentos oficiais, o corpo poderá ser repatriado. Em vídeo publicado nas redes sociais, Manoel expressou a dor da perda e afirmou estar com saudades da filha. “É difícil. Só queria poder voltar com ela”, desabafou.
Autópsia confirma morte por trauma contundente
O laudo oficial divulgado nesta sexta-feira (27) apontou que Juliana morreu em decorrência de um trauma contundente, que causou danos internos e hemorragia significativa. Segundo o médico legista responsável, a jovem faleceu cerca de 20 minutos após a queda, o que descarta a possibilidade de morte por hipotermia ou sofrimento prolongado.
Juliana caiu no sábado (21), enquanto escalava o Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia. O corpo só foi localizado quatro dias depois, na quarta-feira (25), e o resgate enfrentou atrasos devido ao terreno acidentado e às más condições climáticas, de acordo com as autoridades indonésias.
Ver esta publicação no Instagram
Família questiona resgate e cobra explicações
Durante reunião com o diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syafii, a família ouviu relatos sobre as dificuldades enfrentadas pelas equipes. O resgate durou cerca de 15 horas. A família, no entanto, contesta a versão oficial e aponta possível negligência na condução da operação.
Ver esta publicação no Instagram
Relatos de que Juliana teria sido vista se mexendo em vídeos captados por drone horas após o acidente aumentaram os questionamentos nas redes sociais. Internautas brasileiros têm cobrado respostas das autoridades indonésias sobre a lentidão do socorro.
Prefeitura de Niterói se compromete com custos do translado
A Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, informou que vai arcar com os custos do translado do corpo da Indonésia até o Brasil. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) garantiu o apoio à família e afirmou que o município está trabalhando junto à embaixada brasileira para agilizar os trâmites.
A data do velório e do sepultamento ainda não foi divulgada pela família.
*Com informações do G1
Leia mais:
Autópsia confirma morte rápida de Juliana — mas vídeo levanta dúvidas
Alexandre Pato se oferece para custear traslado de Juliana Marins
Especialistas revelam erros que podem ter custado a vida de Juliana Marins
Siga nosso perfil no Instagram, Tiktok e curta nossa página no Facebook

