O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar nos próximos dias um dos capítulos mais delicados envolvendo a família Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, no prazo de cinco dias, sobre os pedidos de prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
As solicitações foram protocoladas pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (Psol-RJ), que também pedem o bloqueio do salário e das verbas indenizatórias do parlamentar. Além disso, solicitaram que a Mesa Diretora da Câmara e o Conselho de Ética deliberem imediatamente sobre a cassação do mandato.
De acordo com os parlamentares, a medida extrema se justificaria como forma de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, sob a alegação de que haveria “permanência das manifestações golpistas e intensificação da atuação ilícita em território estrangeiro”.
Eduardo Bolsonaro está fora do país desde fevereiro, o que adiciona mais um elemento de tensão ao caso. A manifestação da PGR será decisiva para que Moraes defina os próximos passos em relação ao deputado.
Se a Procuradoria se posicionar a favor das medidas, o julgamento poderá abrir uma crise política ainda maior, com repercussões diretas no Congresso Nacional e no cenário eleitoral de 2026.
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