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Traficantes do Amazonas estão entre presos em megaoperação no Rio

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que traficantes do Amazonas estão entre os detidos durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense. A ação, considerada a mais letal da história do estado, teve início na terça-feira (28) e foi direcionada ao enfrentamento do Comando Vermelho (CV).

De acordo com o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, entre os 133 presos estão 33 criminosos de outros estados, incluindo o Amazonas, além de nomes vindos do Ceará e de Pernambuco.

“Temos bandidos do Amazonas, do Ceará e de Pernambuco. A inteligência aponta que líderes de facções em outros estados estão vindo para o Rio de Janeiro, de onde dão ordens de morte a partir da relativa tranquilidade que possuem em seus locais de origem”, afirmou Curi.

O número exato de presos por estado e as identidades dos suspeitos ainda não foram divulgados.

A operação, deflagrada em larga escala pelas forças de segurança, resultou em 119 mortos, 133 prisões, 10 menores apreendidos e 118 armas confiscadas entre elas 91 fuzis, além de 14 artefatos explosivos.

Corpos encontrados por moradores

Após os confrontos, moradores do Complexo da Penha relataram ter encontrado dezenas de corpos em áreas de mata da região, especialmente na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os tiroteios mais intensos.
Durante a madrugada de quarta-feira (29), ao menos 74 corpos foram levados à Praça São Lucas, na Estrada José Rucas.

O governo estadual havia informado inicialmente 64 mortos, incluindo quatro policiais civis e militares. Contudo, na manhã seguinte, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) revisou o número para 58 mortes confirmadas, sendo 54 criminosos, sem esclarecer a divergência entre os balanços.

Mais tarde, em nova atualização, o governo elevou o total para 119 vítimas fatais, consolidando o episódio como a operação policial mais violenta já registrada no Rio de Janeiro. As autoridades informaram que perícias serão realizadas para identificar as vítimas e determinar se todas as mortes estão relacionadas à ação policial.

O confronto, que durou mais de 12 horas, expôs a dimensão do poder bélico das facções e reacendeu o debate sobre o uso da força em operações de segurança pública no país.

*Com informações do G1

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