No dia 11 de março de 2020, há exatos 5 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou oficialmente que a disseminação da Covid-19 passaria a ser considerada uma pandemia.
Pandemia de Covid-19
O anúncio aconteceu pouco mais de um mês após a declaração de uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) relacionada ao SARS-CoV-2, coronavírus registrado em 2019. Até aquele dia, o vírus havia causado cerca de 4.300 óbitos em todo o mundo.
Desde o anúncio, 39 milhões de casos confirmados no Brasil resultaram em 715.295 óbitos. A maioria dos óbitos foi registrada em 2021, quando aconteceu a chamada “segunda onda” da doença em todo o mundo. Neste período, foram mais de 424 mil óbitos.

Pandemia durou 2 anos
O anúncio do fim da pandemia veio somente no dia 5 de maio de 2023. A decisão foi tomada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, após receber a recomendação do Comitê de Emergência encarregado de analisar periodicamente o cenário da Covid-19 no mundo.
Mesmo assim, o fim “oficial” da pandemia não significou o fim da doença. Depois do período de maior incidência, foram registrados óbitos por Covid-19 em 2022, 14,79 mil óbitos em 2023 e 5,96 mil óbitos em 2024. Até a data atual, o Ministério da Saúde registra 698 óbitos relacionados ao SARS-CoV-2 em 2025.
Emergências da OMS
Desde a pandemia de Covid-19, a OMS declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional duas vezes, ambas as vezes para epidemias de mpox, causadas por um Orthopoxvirus. A doença foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970, na República Democrática do Congo.
A ESPII relacionada a mpox foi anunciada em 2022, após uma onda de propagação da doença pelo contato sexual em vários países onde o vírus não havia sido observado anteriormente. A emergência foi declarada encerrada em maio de 2023, mas casos da doença ainda são motivo de alerta.
Vacina contra Covid-19
A vacina de Covid-19 ainda está disponível, principalmente para quem está com o calendário vacinal atrasado. Em Manaus, os imunizantes atendem crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos, gestantes e pessoas de grupos prioritários.
Público-alvo:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: recebem duas doses básicas. Para imunocomprometidos, o esquema é de três doses.
- Idosos acima de 60 anos: devem receber duas doses anuais, com intervalo de seis meses.
- Gestantes: aplicação de uma dose por gestação.
- Grupos prioritários especiais: adultos em 14 categorias, como indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, entre outros, devem receber uma dose anual. Imunocomprometidos, nesse grupo, recebem duas doses anuais.
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