A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), presidida pela deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), divulgou o balanço de atividades do primeiro semestre de 2025, com foco na defesa dos direitos das mulheres e no enfrentamento à violência de gênero no Amazonas.
Criada pela Resolução Legislativa nº 960/2022, a Procuradoria atua para ampliar a representatividade feminina, oferecer suporte a vítimas de violência doméstica e promover campanhas educativas sobre os direitos das mulheres.
Apoio jurídico, psicológico e social na Procuradoria
Entre janeiro e junho de 2025, foram registrados 97 novos atendimentos, com os seguintes serviços prestados:
- 32 orientações jurídicas
- 174 atendimentos psicológicos
- 8 atendimentos sociais
- 8 visitas domiciliares
Além disso, a equipe da Procuradoria realizou 22 palestras educativas e participou de 16 eventos e reuniões institucionais, fortalecendo parcerias e ampliando sua atuação no estado.
Outro destaque do período foi a instalação de duas novas unidades da Procuradoria da Mulher no interior do Amazonas, ampliando o acesso aos serviços para mulheres fora da capital.
Campanhas de combate à violência contra a mulher
Como parte do seu trabalho permanente de conscientização, a Procuradoria promoveu cinco campanhas públicas no primeiro semestre. A mais impactante foi a exposição “Nenhuma violência contra a mulher será tolerada”, realizada no hall da Aleam. A mostra trouxe casos reais de feminicídio e tentativas de feminicídio atendidos pela equipe técnica da Procuradoria.
“Dados alarmantes sobre a violência contra a mulher no Amazonas reforçam a necessidade de iniciativas como esta”, afirmou a deputada Alessandra Campelo. “Essa exposição representa nosso compromisso com a justiça e com a sociedade.”
Ações durante o Festival de Parintins
A Procuradoria da Mulher também marcou presença no Festival Folclórico de Parintins 2025, com ações de orientação e combate à importunação sexual. A equipe esteve no Turistódromo da Amazonastur, na Praça da Catedral, desde o dia 25 de junho, dois dias antes do início da festa, oferecendo apoio às mulheres que participavam do evento.
“Campanhas como essas são fundamentais para incentivar denúncias e orientar mulheres que, antes, não sabiam a quem recorrer”, reforçou Campelo.
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