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UEA realiza 1º Simpósio Internacional de Medicina Tropical

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O 1º Simpósio Internacional de Medicina Tropical foi aberto na manhã desta segunda-feira (20) pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
O evento, que segue até 22 de outubro, tem como objetivo discutir os desafios e avanços da saúde tropical, as mudanças climáticas e seus impactos sobre a sociedade, além de fortalecer a produção científica desenvolvida na Amazônia.

Reunindo pesquisadores nacionais e internacionais, o simpósio propõe um espaço de diálogo e troca de experiências entre médicos, enfermeiros, biólogos, epidemiologistas e estudantes de pós-graduação, que apresentam seus projetos e resultados científicos voltados à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças tropicais e infecciosas.

UEA e FMT promovem integração científica na Amazônia

Durante três dias, os participantes do Simpósio Internacional de Medicina Tropical participam de mesas-redondas, palestras e apresentações científicas sobre temas que envolvem malária, HIV, tuberculose, arboviroses, acidentes com animais peçonhentos e os efeitos das mudanças climáticas na saúde pública.

A coordenadora do PPGMT, professora Gisely Cardoso de Melo, destacou que o evento funciona também como um seminário de acompanhamento e avaliação de pesquisas dos doutorandos.

“É um evento de grande importância, principalmente para os alunos da pós-graduação, porque eles têm contato com pesquisadores nacionais e internacionais, podendo avaliar e aprimorar seus projetos. Isso fortalece o aprendizado e a qualidade das futuras publicações científicas”, ressaltou.

Pesquisa sobre tuberculose ganha destaque no primeiro dia

Entre as apresentações do primeiro dia do simpósio, uma das que mais despertou interesse foi a da doutoranda Amanda França Silva Aguiar, com o estudo “Farmacocinética da rifampicina, isoniazida e pirazinamida administrada através de comprimidos dose fixa combinada dispersíveis em pacientes com tuberculose admitidos em unidade de terapia intensiva”.

A pesquisa propõe o uso de medicação dispersível, atualmente aplicada na pediatria,  para o tratamento de pacientes adultos internados em UTIs com tuberculose grave.

“Apresentar esse trabalho aqui, diante de tantos pesquisadores, é fantástico. A proposta é avaliar novas formas de tratamento que possam beneficiar pacientes críticos”, afirmou Amanda.

Fomento à ciência amazônica e apoio institucional

O 1º Simpósio Internacional de Medicina Tropical é apoiado pelo Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev) e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), do Governo do Amazonas, e da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex/UEA), via Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Eventos (Padev).

O pesquisador e coordenador do evento, Felipe Murta, destacou a importância do apoio institucional para a realização do simpósio.

“O evento tem um importante aporte da Fapeam, que possibilitou trazer colaboradores internacionais e oferecer aos nossos doutorandos a chance de dialogar com pesquisadores do Brasil e do mundo. Isso fortalece a nossa ciência regional”, explicou Murta.

Visibilidade da ciência produzida na Amazônia

Murta também enfatizou o papel do simpósio na divulgação da produção científica amazônica, destacando a relevância de eventos que valorizam o conhecimento produzido fora do eixo Sudeste.

“Esses eventos ajudam a mostrar a ciência que fazemos aqui. Apesar da desigualdade regional na produção científica, temos demonstrado que realizamos pesquisa de alta qualidade na Amazônia”, afirmou o pesquisador.

O Simpósio Internacional de Medicina Tropical segue com programação até quarta-feira (22), reunindo debates sobre saúde pública, meio ambiente e inovação científica, consolidando-se como um marco na integração entre pesquisadores e instituições da Amazônia e de outros países.

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