A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ex-candidato a vice, Walter Braga Netto, e outras 33 pessoas, incluindo figuras de destaque como o general Augusto Heleno, Alexandre Ramagem e Valdemar da Costa Neto. Os indiciamentos fazem parte do inquérito sobre a tentativa de golpe contra o estado democrático de direito e apontam crimes como organização criminosa e tentativa de abolição violenta do regime democrático.
Os Crimes Investigados
O ex-presidente Jair Bolsonaro e Braga Netto, seu vice na chapa presidencial de 2022, foram indiciados sob suspeita de:
- Abolição violenta do estado democrático de direito: tentativa de impedir, com violência, o funcionamento das instituições democráticas.
- Golpe de estado: conspiração para destituir o governo legitimamente eleito.
- Organização criminosa: participação em grupo estruturado com finalidade ilícita.
Os mesmos crimes foram atribuídos a outras figuras-chave, como:
- General Augusto Heleno: ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
- Alexandre Ramagem: ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
- Valdemar da Costa Neto: presidente do PL, partido de Bolsonaro.
Detalhes do Inquérito
A investigação apura os atos golpistas relacionados ao desrespeito ao resultado das eleições de 2022, que culminaram com a tentativa de insurreição em 8 de janeiro de 2023. Segundo a PF, há evidências de articulação entre os indiciados para desestabilizar o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva.
Repercussão e Próximos Passos
Com a conclusão do inquérito, os autos serão enviados ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá sobre a denúncia formal à Justiça. Caso sejam denunciados e condenados, os acusados podem enfrentar penas severas.
A defesa dos envolvidos nega as acusações e argumenta que não há provas concretas que sustentem as imputações. O caso deve gerar intensos debates jurídicos e políticos nos próximos meses.
*Com informações do G1
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