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Comunidades ribeirinhas protagonizam estudo sobre secas

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A relevância da percepção das comunidades ribeirinhas a respeito do enfrentamento às secas no Amazonas é um dos temas do livro “Diálogos Amazônicos: contribuições para o debate da sustentabilidade e inclusão”. Fruto da cooperação entre pesquisadores e instituições de pesquisas da sociedade civil , o livro é o resultado de estudos focados no desenvolvimento sustentável, inclusão social e conservação da região, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

De acordo com o estudo, as águas da Amazônia são um agente transformador do modo de vida da região, impactando o espaço e a paisagem local e definindo as atividades socioculturais das comunidades ribeirinhas que pautam suas vidas na subida e descidas dos rios. A adaptabilidade do modo de vida dessa população é o resultado de uma longa história de forte ligação com a região e suas sazonalidades.

As atividades socioeconômicas das comunidades ribeirinhas são organizadas com base nos ciclos das chuvas e dos rios e o agravamento recente das secas alterou a percepção da população em relação a previsibilidade do calendário anual de atividades agrícolas, de pesca e até mesmo o acesso a água potável.

Encontro entre conhecimento das comunidades ribeirinhas e estudos científicos

O estudo defende a importância da inclusão da percepção dos povos das comunidades ribeirinhas a respeito das mudanças climáticas e agravamento das secas.

“Essas metodologias permitem que o pesquisador capte a percepção local de dos eventos que atingem determinada região. Vai além da visão do pesquisador sobre os problemas e permite que, com essa percepção local, nossas propostas e soluções se tornam mais contextualizadas e se adequam melhor às comunidades que pretendemos ajudar”, destaca Ana Carolina Pessoa, uma das autoras do livro.

O intercâmbio entre as vivências das comunidades ribeirinhas e a literatura científica possibilitou a extensão do diálogo para que soluções efetivas pudessem ser disponibilizadas no estudo.

Entre elas, o desenvolvimento de modelos de previsão climática para emissão de alertas mediante eventos extremos, enriquecimento do solo através de fertilizantes sustentáveis e atualização nos calendários de sazonalidades para as atividades agrícolas e de pesca.

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