A médica Lana Almeida, registrada no conselho regional de medicina do Pará, está sob investigação por afirmações consideradas falsas sobre o câncer de mama. Em vídeos divulgados nas redes sociais durante o mês de conscientização do outubro rosa, ela afirmou que “câncer de mama não existe” e desaconselhou a mamografia, sugerindo terapias com hormônios sem comprovação científica.
Impacto das declarações
As declarações da médica foram amplamente compartilhadas, gerando alerta entre especialistas e levando o conselho regional de medicina a abrir um processo ético-disciplinar. A Sociedade Brasileira de Mastologia e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) consideraram suas afirmações perigosas e sem base científica, apontando o risco de desinformação em saúde.
Especialistas criticam teorias e alertam para perigos
Especialistas em oncologia e mastologia condenam a ideia de que a mamografia possa causar câncer e refutam o uso de hormônios como tratamento para a doença. Segundo Augusto Tufi Hassan, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, tais declarações podem levar pacientes a rejeitarem tratamentos comprovados, colocando vidas em risco.
Números e impacto do câncer de mama
O INCA aponta que o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil, com cerca de 73 mil novos casos anuais previstos para 2023 a 2025. Diagnóstico precoce e mamografias regulares continuam sendo fundamentais para reduzir a mortalidade e aumentar as chances de cura.
Essas declarações reforçam o desafio contínuo da medicina em combater a disseminação de fake news sobre saúde, especialmente em tempos de alto acesso à informação digital.
*Com informações do G1
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