As destruições da Floresta Amazônica, comprometem cada vez mais a biodiversidade do planeta, pois agrava o aquecimento global, tão falado nos últimos tempos. Mas é correto dizer que a Amazônia é o pulmão “invertido” do mundo? Podemos afirmar que não, mesmo sabendo que a Amazônia é extremamente vital para a humanidade.
Na verdade, a Amazônia possui em média 50% da Biodiversidade mundial e abriga cerca de 7% da superfície total do planeta, por isso a expressão “pulmão do mundo”. Os verdadeiros pulmões do mundo, são as algas marinhas que produzem mais oxigênio para a fotossíntese do que precisam para a respiração, e o que sobra é liberado para o ambiente.
Num território de mais de 4,196.943 milhões de km² (IBGE,2004), a Amazônia corresponde ao maior bioma do Brasil e sua bacia hidrográfica é a maior do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e tem 1.100 afluentes. As algas marinhas liberam muito mais oxigênio em relação a Amazônia, pois a maior parte dos gazes que ela produz é consumido por ela mesmo, por isso fica comprovado que a expressão “Pulmão do mundo” não é correta.
O termo “pulmão invertido” é conhecido porque o pulmão transforma oxigênio em gás carbônico, e a Amazônia faz exatamente o contrário, que por meio da fotossíntese da vegetação, captura gás carbônico da atmosfera em oxigênio. A Floresta Amazônica, portanto, não é o pulmão do mundo, mas é extremamente importante para a humanidade. Os rios, por exemplo, correspondem a quase um quinto da água doce que desagua nos oceanos e a umidade de parte da Bacia Amazônica atinge e regula o clima de países como Uruguai e Argentina.
Para impedir os avanços das mudanças climáticas, a preservação da Floresta Amazônica é fundamental e as queimadas que acontecem no local, estão causando danos irreversíveis.
As algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo, e como reguladores do clima no planeta, os mares ficam com a responsabilidade, é o que aponta o Instituto Brasileiro de Florestas. Por esse motivo eles são considerados os pulmões do planeta. Para se ter uma ideia da importância dos oceanos, se eles não existissem, a temperatura terrestre poderia ultrapassar os 100ºC.
O oceano é o responsável pelas primeiras formas de vida e é ele que permite que a terra seja habitável devido aos seus organismos fotossintetizantes que liberam oxigênio na atmosfera, influenciando diretamente as mudanças climáticas e funções meteorológicas. Os oceanos cobrem 70% da superfície da terra e contém 97% da água do planeta.
Durante o processo da produção de oxigênio das algas marinhas, que são organismos fotossintetizantes, ocorrem três principais fatores: a captura de gás carbônico atmosférico, a renovação de oxigênio atmosférico e a condução do fluxo de matéria e energia nos ecossistemas.
Leia mais:
Lenda de cidade perdida na Amazônia é desmentida por arqueólogo
TPA: solo da Amazônia aumenta 6 vezes crescimento de árvores
Wilson Lima quer zerar desmatamento no Amazonas até 2030
Siga nosso perfil no Instagram e curta nossa página no Facebook
Sibele Cristina*