A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta segunda (9), mandados de prisão e de busca e apreensão ligados à Operação Expurgare, que investiga um grupo de servidores do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) desde 2019.
Fraudes no Ipaam
Conforme a PF, a operação apura um suposto esquema de fraude de documentos para facilitar licenças ambientais, suspender multas por irregularidades e prover autorizações para o desmatamento de áreas protegidas. Como resultado, o diretor do IPAAM, Juliano Valente, e outros quatro servidores foram afastados de seus cargos pela justiça.
Os servidores do IPAAM envolvidos seriam pagos por empresários do ramo; a suspeita da PF é de que o grupo já tenha levantado mais de R$1 bilhão por meio das fraudes.
Operações da PF
A operação Expurgare foi deflagrada nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia, como uma continuação da Operação Greenwashing — que desmantelou um outro grupo responsável pela venda ilegal de R$180 milhões em créditos de carbono nos três estados ao longo de mais de uma década.
Outras operações de desmantelamento de fraudes ambientais em órgãos públicos tem sido realizadas há pelo menos três anos pela Polícia Federal, e crimes semelhantes já foram descobertos em municípios amazonenses como Lábrea, Apuí e Novo Aripuanã.
Leia mais:
Proibição dos celulares em salas de aula SP: como era, como ficou
Sine Manaus tem vagas para Auxiliar, Motorista e Operador; confira
Pequenos negócios podem renegociar dívidas com o Desenrola até 31/12
Siga nosso perfil no Instagram e curta nossa página no Facebook