Parlamentares da bancada amazonense fazem coro ao pedido de recuperação dos trechos da BR-319, que liga o Amazonas ao restante do Brasil. Durante esta semana, o deputado federal Fausto Jr. (UB-AM), o deputado estadual Roberto Cidade (UB) e a deputada estadual Joana Darc (UB) se manifestaram sobre o assunto.
Frente Parlamentar
O deputado federal Fausto Jr. apresentou na Câmara dos Deputados, em Brasília, um requerimento para a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da BR-319. Faltam, ainda, 98 assinaturas para que a Frente seja instalada.
A Frente Parlamentar é uma associação de deputados federais de vários partidos para debater sobre determinado tema de interesse da sociedade. Elas podem ser compostas apenas por deputados ou mistas, formadas por deputados e senadores.
Em um vídeo publicado na sua rede social, Fausto Jr. explica como a Frente pode ajudar na recuperação da rodovia. Veja:
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Cobrança estadual
Na quarta-feira (22), o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Roberto Cidade (UB), cobrou o Governo Federal sobre as medidas de manutenção.
O deputado estadual reclamou da falta de atenção e diálogo do órgão federal com o legislativo estadual e com os executivos municipais. Cidade pede a recuperação dos trechos da rodovia que foram prejudicados com a queda de duas pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, em setembro do ano passado, que causou quatro mortes e deixou mais de pessoas 20 feridas.
“O Dnit precisa informar sobre o andamento das licitações para a construção das novas pontes e também sobre o trabalho paliativo que está sendo pensado para aquele local. Não pode, simplesmente, sumir e deixar os representantes legais sem nenhuma informação sobre o que está sendo programado”, disse o parlamentar.
A deputada Joana Darc também denunciou, durante sessão na Aleam, demora de travessia das balsas que faz o deslocamento na Br-319 por conta da queda da ponte Curuçá, e cobrou esclarecimentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre a falta de compromisso com os amazonenses que utilizam do recurso improvisado para visitar os municípios interligados pela ponte caída.
“Foi contratado uma empresa pelo DNIT, e essa empresa está deixando os munícipes numa situação de isolamento de abandono total. A comitiva de vereadores de Autazes teve que pagar para atravessar e empurrar a balsa, pois o rebocador não tinha combustível. Então, as pessoas que, por exemplo, precisam vir de Autazes para Manaus, resolver um problema de saúde, perdem cerca de 6 a 8 horas para fazer todo trâmite, por conta que há uma ausência de serviço do DNIT”, denunciou a parlamentar.
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