Presidente classifica ato como “covarde” e determina medidas rigorosas contra o servidor da CGU flagrado em vídeo agredindo mulher e criança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, nesta quinta-feira (25), a abertura imediata de um processo interno na Controladoria-Geral da União (CGU). O objetivo é garantir a responsabilização e a expulsão do servidor da CGU envolvido em um caso de violência no Distrito Federal. A decisão ocorre após a grande repercussão de imagens que circulam nas redes sociais, mostrando o funcionário agredindo uma mulher e uma criança.
Lula utilizou suas redes sociais para reforçar que o combate ao feminicídio e à violência doméstica é uma prioridade absoluta de sua gestão. Ao comentar o caso do servidor da CGU, o presidente classificou o episódio como uma “agressão covarde” e “inadmissível”.
“Não vamos fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças, estejam eles onde estiverem, ocupem as posições que ocuparem. Um servidor público deve ser um exemplo de conduta dentro e fora do local de trabalho”, declarou o presidente, exigindo uma resposta firme do poder público.
Medidas administrativas contra o servidor da CGU
A Controladoria-Geral da União agiu rapidamente diante das evidências. Na noite de terça-feira (23), o órgão informou que já havia adotado providências administrativas contra o agressor. Entre as medidas aplicadas ao servidor da CGU, destacam-se:
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Envio do caso à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética para apuração de responsabilidades disciplinares;
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Revogação imediata da função do servidor como substituto eventual de chefia;
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Proibição da entrada do acusado nos prédios da CGU durante as investigações, visando preservar o ambiente institucional.
Segundo nota assinada pelo ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, a conduta viola gravemente os deveres previstos na Lei nº 8.112/1990, que rege o funcionalismo público federal. O ministro reiterou que não se trata de um conflito privado, mas de uma afronta à dignidade humana e violação da lei.
Prioridade nacional para 2026
O caso envolvendo o servidor da CGU ganha destaque em um momento em que o governo intensifica a campanha contra o feminicídio. Em pronunciamento recente em rede nacional, Lula afirmou que esta pauta será central em 2026, convocando especialmente os homens para um “compromisso de alma” no combate à violência contra a mulher.
Além das sanções administrativas que podem levar à demissão, os fatos relacionados ao servidor da CGU deverão ser apurados criminalmente pelas autoridades policiais e judiciais competentes.
Vídeo mostra instante em que servidor parte para o confronto:
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