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Amazonas tem quase 300 mil pessoas afetadas pela estiagem

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Até a tarde desta terça-feira (10), 45 dos 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência por conta da seca dos rios, conforme o último boletim divulgado pelo Governo do Amazonas.

A forte estiagem que afeta o estado já alcança 297 mil pessoas, o equivalente a 74 mil famílias.

Além dos 45 municípios em situação de emergência, o Amazonas tem 15 cidades em alerta, nenhum em atenção e 2 em normalidade.

O boletim informa, ainda, que do dia 1º de janeiro a 9 de outubro de 2023, foram registrados 16.982 focos de calor, sendo mais da metade localizados em municípios do sul do estado.

Os focos de calor resultaram na ação de combate de mais de 2.054 incêndios pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, entre 12 de julho e 9 de outubro.

Ajuda humanitária devido à seca

Nesta terça-feira (10/10), o governador Wilson Lima anunciou novas medidas para auxiliar as famílias impactadas pela seca, durante reunião do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, incluindo uma parceria com o Amazonas Futebol Clube (Amazonas FC) para arrecadar alimentos não perecíveis para doação às famílias afetadas pela estiagem.

No mesmo evento, o governador Wilson Lima lançou o site Painel do Clima, que contém informações sobre as ações de monitoramento, combate e prevenção aos fenômenos climáticos no estado. Também foram apresentados o cronograma de entregas de 100 mil cestas básicas e anúncios de repasses financeiros por parte do Governo Federal, além de uma doação do banco alemão KFW, destinados a reforçar a ajuda humanitária às vítimas da seca.

Combate à incêndios

O Governo do Amazonas intensifica suas ações de combate aos incêndios florestais com o auxílio de agentes federais e aeronaves. No dia 2 de outubro, 23 agentes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), foram enviados para atuar no combate ao incêndio no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba. Até o início deste mês, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) já aplicou multas que totalizam mais de R$ 17 milhões.

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