O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentou a Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar), que concentrará informações sobre áreas degradadas para orientar projetos ambientais. A norma que estabelece essa ferramenta foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (2), com início previsto para o dia 15.
A Recooperar não só reunirá dados sobre ações de recuperação ambiental promovidas pelo Ibama, mas também informações administrativas de âmbito municipal e estadual sobre áreas degradadas, além de dados geográficos como biomas e informações hidrográficas. Isso inclui definições como a finalidade da área, se pertence a uma unidade de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas ou se possui Cadastro Ambiental Rural (CAR).
A plataforma também incorporará informações sobre áreas embargadas, Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads) para reparação de danos ambientais, projetos de plantio compensatório e reposição florestal.
Atualmente, o Ibama monitora processos por meio da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia), que permite consultas por estado, município, data de cadastro, origem ou número do processo administrativo. Com a Recooperar, os dados de outras plataformas, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV), serão migrados.
O Ibama fornecerá instruções para acesso à nova plataforma, cadastro de perfil e utilização das funcionalidades. Essa iniciativa está alinhada à Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e a compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, visando restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030.
*Com informações da Agência Brasil
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