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Alexandre de Moraes autoriza apreensão de documentos e armas de Carla Zambelli

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu autorização para a Polícia Federal (PF) realizar diligências contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP), incluindo a apreensão de celulares, tablets e computadores, bem como armas, munições e quantias acima de R$ 10 mil que possam ser encontradas em endereços e veículos vinculados à parlamentar.

A decisão do ministro também determinou a verificação de possíveis cômodos secretos ou salas reservadas nos endereços diligenciados, bem como a coleta de registros de frequência nesses locais.

Além disso, o sigilo bancário de Zambelli foi afastado, juntamente com o do hacker Walter Delgatti Neto e de outras três pessoas ligadas à deputada, para esclarecer uma transferência de R$ 13,5 mil, via Pix, para a conta de Delgatti. Segundo as investigações, essa quantia seria um pagamento pela invasão bem-sucedida de sistemas do Poder Judiciário.

Delgatti foi preso pela PF em Araraquara, no estado de São Paulo, sob a suspeita de invadir o Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (BNMP/CNJ) em janeiro. Na ocasião, o CNJ iniciou investigações para apurar o caso.

Um falso documento também foi mencionado na matéria, no qual constava que o próprio ministro Moraes teria ordenado sua prisão por “litigância de má-fé”. Esse documento falso inseriu mandados de soltura de dez presos em diferentes estados. Delgatti admitiu ser o autor da invasão em depoimento anterior à PF e alegou tê-la feito a pedido de Zambelli.

A defesa de Carla Zambelli confirmou a realização dos mandados de busca e apreensão em seus endereços, afirmando que a deputada sempre se colocou à disposição para cooperar com as autoridades. A defesa também refutou qualquer suspeita de envolvimento em atos ilícitos e aguardará o desfecho das investigações para provar sua inocência.

Por fim, o ministro Moraes determinou que a Polícia Federal apresente o relatório com o resultado das buscas em até 30 dias, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com todas as medidas adotadas, considerando-as necessárias para esclarecer o caso. A defesa de Delgatti ainda não teve acesso ao inteiro teor da decisão pela prisão preventiva do investigado.

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