A Black Friday representa um dos momentos mais aguardados no calendário comercial, graças às ofertas que surgem nessa época. Contudo, em meio a tantos anúncios de promoções, o consumidor deve ficar atento para não ser ludibriado por falsas promessas de descontos. Este ano, o evento acontecerá no dia 24 de novembro.
De acordo com levantamento realizado pela Federal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio), 93% dos entrevistados afirmaram conhecer a data promocional e estão preparados para essa edição de 2023. Além disso, os itens mais procurados serão os smartphones e eletrodomésticos.
A Gazeta da Amazônia separou algumas dicas de como economizar e fazer boas escolhas na hora de ir às compras e não cair em armadilhas. Confira!
Dicas na hora de ir às compras na Black Friday
- Faça sua lista antecipadamente: Tenha uma anotação com os itens que deseja adquirir e lojas onde pode encontrar. Dessa forma, sua compra será mais direcionada e assertiva;
- Mapeie os preços anteriormente: Existem sites, onde é possível acompanhar a variação do preço de produtos, durante um período. Assim, você saberá se houve um aumento para o período de Black Friday ou se realmente o desconto está compensando;
- Tenha um teto de gastos: Estabeleça um limite financeiro de compras, para evitar dívidas futuras e compras por impulso;
- Antecipe as compras de Natal: Aproveite este dia para realizar as compras e presentes de final do ano e confraternizações.
Quais são os meus direitos, na Black Friday?
Fique atento em caso de problemas, arrependimento ou defeitos no item comprado. O Código de Defesa do Consumidor continua válido, mesmo com os grandes descontos.
- Direito de arrependimento: O consumidor tem até 07 dias, do recebimento do produto, para desistir da compra, sem qualquer justificativa (Art. 49);
- Produto com defeito: O cliente tem o direito ao conserto ou à troca, podendo reclamar no prazo de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis;
- Atraso na entrega: A Black Friday possui um fluxo grande de compras, e atrasos podem aumentar. Portanto, em caso de atraso, o cliente pode: solicitar o cumprimento forçado da entrega; desistir da compra, com restituição integral do valor ou adquirir outro produto similar.
Além disso, sempre que se sentir lesado, é possível recorrer aos Procons, Ministério Público, Defensoria Pública, Delegacias de Defesa do Consumidor, Juizados Especiais Cíveis e Organizações Civis de defesa, que fazem parte do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC).
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