Os valores dos remédios podem subir até 5,6% a partir deste sábado (1º de abril). Por isso, é importante que o consumidor comece a pesquisar para garantir um bom desconto nos medicamentos e até fugir de preços abusivos. No Amazonas, existe a ferramenta ‘Busca Preço Amazonas’, criada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Com a ferramenta, é possível realizar pesquisa de preços praticados nos comércios de todo o estado. Para usar, é só digitar o nome do produto ou alguma palavra-chave. O Busca Preço Amazonas realiza a pesquisa nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônica (NFC-e) armazenadas na Sefaz/AM.
Veja outras dicas:
- Verifique se o remédio existe no programa Farmácia Popular;
- pesquisar em sites ou lojas físicas;
- entrar em programas de fidelidade de empresas que pedem o CPF;
- veja se há desconto para a profissão ou por plano de saúde;
- dê preferência aos medicamentos genéricos.
Aumento de preços
A projeção de aumento nos valores dos medicamentos é do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma). A estimativa foi feita com base nas regras que estabelecem o reajuste de preços de medicamentos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais fatores de produtividade e de ajustes de preços de cada setor.
No Amazonas os medicamentos já aumentaram de preço este ano devido à elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Agora, com o aumento anual previsto, os preços devem subir novamente em todo o país.
O reajuste nos remédios é feito anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). Em 2023, o aumento vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.
Remédio subiu mais que 5,6%?
As farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores, não podem cobrar pelos medicamentos preço acima do permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos é disponibilizada para consulta dos consumidores e é atualizada mensalmente.
Caso o consumidor note um aumento maior do que o estabelecido, ele deve denunciar à CMED através dos canais de comunicação da Anvisa.
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