Manaus está em sétimo lugar no ranking das cidades brasileiras com maior porcentagem de redução de perdas de águas. Os dados são do Instituto Trata Brasil e foram divulgados através do estudo ‘Desafios para disponibilidade hídrica e avanço da eficiência do saneamento básico no Brasil’.
As primeiras cidades no ranking são Cariacica (ES), Nova Iguaçu (RJ), Paulista (PE), Maceió (AL), Itaquaquecetuba (SP) e Vila Velha (ES). O estudo leva em consideração a evolução na contenção de perda de águas nos anos de 2017 a 2021 nos 100 municípios mais populosos do país.
Águas de Manaus explica a redução
A concessionária responsável pelo abastecimento de água na capital publicou um informe publicitário onde explica que tem trabalhado para diminuir o índice de perdas desde quando assumiu o exercício em 2018. Os principais investimentos foram na regularização do abastecimento nas regiões vulneráveis, como becos, palafitas, rip-raps e comunidades.
Ainda de acordo com a concessionária, os programas programa “Vem com a Gente” e “Mais águas” acompanham o crescimento vegetativo da cidade, com instalação de redes em novas comunidades e conscientização sobre a utilização dos recursos hídricos. Juntos, os programas beneficiaram mais de 200 mil pessoas, com mais de 280 km de redes de água implantadas na cidade.
“A concessionária monitora as perdas que ocorrem no caminho entre a estação de tratamento e a casa do cliente. Trabalhamos com tecnologias de ponta, a começar por um monitoramento 24 horas por dia, que nos possibilita ter um panorama completo do abastecimento de água na cidade”, aponta o gerente de Operações, Lineu Machado.
Água perdida no país poderia abastecer todas as favelas brasileiras
As conclusões do estudo do Instituto Trata Brasil demonstram que cerca de 8 mil piscinas olímpicas de água tratada são desperdiçadas diariamente, enquanto 33 milhões de brasileiros vivem sem o recurso hídrico disponível.
Exclusivamente no estado do Amazonas, calcula-se que 1.591.565 pessoas poderiam ser beneficiadas com a redução de perdas para a meta estipulada pela Portaria 490/2021, que é de 25%.
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