O setor do comércio é o maior contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado, com participação de 57% na arrecadação de 2022, e que também representa 47% do Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio).
“Nós [o setor do comércio] somos 47% do PIB, 70 bilhões de participação na formação do PIB. Nós somos o maior contribuinte para os recursos que o Estado gasta para atender a população, são 57% de ICMS que o Estado arrecada. Nós recolhemos, só em 2022, R$ 7,5 bilhões”, afirmou o presidente da Fecomércio, Aderson Frota, em entrevista ao Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM).
O levantamento faz parte de uma pesquisa da federação, divulgada na última semana. Segundo Aderson Frota, os números serão disponibilizados em breve no site da entidade.
Segundo o Corecon-AM, a pesquisa da Fecomércio expõe a expressividade do setor entre as atividades econômicas do Amazonas.
“A gente sempre fala das indústrias, mas a pesquisa mostra que o comércio tem uma grande participação na economia do estado do Amazonas. Isso precisa ser divulgado, a participação do comércio na nossa economia é bem superior à da indústria”, destacou o presidente do Conselho, Marcus Evangelista.
Segundo o presidente da Fecomércio, o levantamento contextualiza a economia do Amazonas a partir de dados da Secretaria da Fazenda, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
“É preciso que as autoridades saibam desses números, saibam do nosso papel, das nossas preocupações e das nossas responsabilidades”, afirmou Frota.
Atualmente, o comércio é responsável por 70% dos empregos diretos no Estado, segundo o Caged.
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