Professores da rede pública de Manaus realizaram um protesto na Câmara Municipal nesta contra a mudança no pagamento do auxílio-alimentação. A prefeitura decidiu implementar o uso de cartões com chip, em vez de realizar o depósito do benefício junto com os salários dos servidores.
Auxílio-alimentação
O auxílio-alimentação é um benefício concedido aos funcionários em exercício de cargos ou funções públicas, com o objetivo de subsidiar as despesas com refeições durante o expediente de trabalho. Atualmente, a prefeitura conta com 33.927 servidores, incluindo 24.418 efetivos, 7.061 temporários, 256 celetistas e 2.237 comissionados.
Desde o final de 2022, a prefeitura tem realizado licitações para contratar uma empresa que forneça os cartões. O projeto inicial previa cerca de 24,9 mil beneficiários, abrangendo os funcionários efetivos, temporários, celetistas e comissionados, mas também mencionava a possibilidade de variação no número de servidores e ajustes na quantidade de cartões fornecidos.
Na terça-feira (27), o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) convocou os trabalhadores da educação para protestarem contra a medida em frente à sede da Câmara Municipal. O sindicato ameaçou entrar em greve. Em resposta, a prefeitura informou que a mudança não afetaria os servidores estatutários, apenas os ocupantes de cargos comissionados e aqueles contratados pelo Regime de Direito Administrativo (RDA) e pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
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