A Assembleia dos Trabalhadores da Educação do Amazonas rejeitou a contraproposta do Governo Estadual de 14% para o reajuste salarial. De acordo com a proposta, 8% seriam pagos imediatamente e os outros 6% seriam concedidos em julho de 2024. A categoria reivindica aumento de 25%, entre outros benefícios.
Em publicação na rede social, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) informou que vai retornar à mesa de negociação para informar o resultado da assembleia. Disse, ainda, que há uma reunião agendada para a quarta-feira (31). A greve se estende por mais de 10 dias.
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Contas bloqueadas
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) acatou o pedido de suspensão dos descontos de salários dos profissionais de educação que estão em greve no Amazonas. A decisão foi publicada na manhã desta terça-feira (30) e assinada pela desembargadora Joana dos Santos Meirelles.
Na prática, a decisão permite que o Governo do Estado possa continuar descontando os dias não trabalhados no contracheque dos profissionais que estão em greve há pelo menos dez dias no Amazonas. Também foram bloqueadas as contas do Sinteam e de todas as representações do sindicato no interior do estado.
O documento do TJAM considera “irrelevante a legalidade do movimento grevista” e ressalta que caso haja manifestações estarão sob “incidência de multa por violação à dignidade da Justiça”.
O Sindicato informou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em defesa dos trabalhadores da educação.
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