Empresa reforçou compromisso com o Estado em evento com investidores; para realizar projeto Azulão 950, serão investidos R$5,8 bilhões
A Eneva já iniciou as obras no terreno no município de Silves, onde ficarão as novas Usinas Termelétricas (UTE) Azulão I e II e a nova Unidade de Tratamento de Gás (UTG), no Complexo Azulão 950. A Eneva é uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas.
Dentro do planejamento atual da companhia, este é o principal projeto da Eneva para os próximos anos, que receberá investimentos de R$ 5,8 bilhões e deverá estar concluído até o fim de 2026. Esse valor é mais da metade do que a empresa prevê investir até 2030 em suas operações, que totaliza R$ 11 bilhões.
Juntas, as duas novas UTEs terão capacidade instalada de 950 MW de geração de energia elétrica, o que equivale ao abastecimento de 1 milhão de residências — o equivalente a todo o Estado do Amazonas.
Novos recursos e reservas
Presente no Amazonas há cinco anos, a Eneva já realiza comercialmente a exploração e produção do gás natural no Campo do Azulão para abastecer a UTE Jaguatirica II em Roraima, responsável por cerca de 70% do suprimento elétrico do Sistema Isolado da capital do Estado.
O gás é liquefeito em Azulão e transportado por carretas por 1.100 km para Boa Vista, onde é regaseificado e utilizado para a geração termelétrica — o que reduziu em 30% as emissões de carbono ao substituir o óleo diesel, chegando a evitar 155 mil toneladas de CO2 equivalente pela energia gerada em 2022.
Para a nova demanda e a já existente, a Eneva realiza a perfuração de novos 16 poços de exploração e produção de gás natural neste e no próximo ano no Campo de Azulão. A companhia estuda também soluções para disponibilizar o gás natural para indústrias locais ou mesmo usá-lo nas chamadas Livres Propostas de Interesse, focadas na geração de energia para outros Sistemas Isolados.
Em todos os casos, o produto substitui combustíveis mais caros e que emitem mais gases do efeito estufa, contribuindo para a transição energética brasileira.
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Com informações da Assessoria*