A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) prestou homenagem ao seu criador, o ex-governador Amazonino Mendes, falecido aos 83 anos neste domingo (12).
Em publicação nas redes sociais, a UEA recordou a seguinte frase de Amazonino: “A UEA tem que cumprir a sua vocação geográfica e histórica. A UEA tem que ser esse farol que ilumina o futuro, mas com características amazônicas”. As palavras do ex-governador revelavam o carinho especial ao seu maior legado administrativo e exaltado até os dias de hoje.
Em gratidão e toda história com o ex-governador, a UEA ressaltou em nota “o eterno agradecimento pela criação da UEA e sua inestimável contribuição para o progresso do estado do Amazonas”.
Histórico da UEA
Instituída pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro 2001, a Universidade do Estado do Amazonas iniciou suas atividades no segundo semestre de 2001, após realização do primeiro vestibular da instituição.
À época, sob a gestão do então governador Amazonino Mendes, a aula inaugural no dia 3 de agosto do respectivo ano, acabou marcando aos 1.930 aprovados e matriculados para as vagas iniciais.
No interior do estado, a UEA também foi um marco, principalmente para Parintins e Tefé, que foram os primeiros municípios além de Manaus a receberem um polo de ensino superior.
Atualmente, a UEA possui mais milhares de estudantes regularmente matriculados na graduação e na pós-graduação. Trata-se, portanto, da maior universidade do país com o maior número de unidades que integram a sua composição. A universidade está presente hoje em todos os 62 municípios do Amazonas.
Confira na íntegra:
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lamenta, profundamente, o falecimento de Amazonino Armando Mendes, ex-governador do Amazonas. Neste momento de dor, a gestão superior ressalta o eterno agradecimento pela criação da UEA e sua inestimável contribuição para o progresso do estado do Amazonas.
Aproveita, também, para se solidarizar com familiares, em especial a irmã Marly Mendes e a sobrinha Isolda Prado, que fazem parte do quadro de professores da instituição. Que Deus conforte seus corações e dê forças para transformar toda dor em fé e esperança.
Amazonino Mendes tinha uma carinho especial pela UEA. Sempre ressaltou que considerava a criação da universidade o seu maior legado administrativo.
Ele contava, com satisfação, que a UEA nasceu da “teimosia de um caboclo vindo do interior de Eirunepé”, que sabia avaliar a necessidade que o povo amazonense, principalmente os mais carentes, tinha de ter acesso ao ensino superior público. “A universidade precisa ser lugar de pobre também”, frisava Amazonino.
A comunidade acadêmica da instituição é grata pela possibilidade de crescimento profissional que Amazonino Mendes deu à população do Amazonas, principalmente do interior.
A UEA encontra-se, hoje, nos 62 municípios amazonenses, possibilitando estudo a todos, indistintamente. Ela reconhece o legado deixado, por ele, para a história do Amazonas.
Muito obrigado por tudo, Amazonino!
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