Dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
O Amazonas registrou, entre 1ª de janeiro e 28 de fevereiro, um acúmulo de 60,3 km² em alerta de destamento – uma redução de 28,36% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados são do Sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), analisados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), na última sexta-feira (10/03).
Segundo o levantamento, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, as áreas estaduais, entre glebas e Unidades de Conservação, totalizaram apenas 3,74 km² de alertas – isto é, 6,17% do total para o período. O restante dos alertas ocorreu em áreas federais e vazios cartográficos.
Já levando em consideração apenas o mês de fevereiro, o Amazonas registrou 46,37 km² de alertas, sendo 2,78 km² sob gestão direta do Governo do Estado – ou 6% do total.
Para o mês, as Unidades de Conservação Estaduais registraram apenas 0,73 km² de alertas de desmatamento, apresentando uma redução de 46% na comparação com o mesmo mês de 2022.
Próximas ações
O Governo do Amazonas afirmou que está concluindo o seu Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e as Queimadas (PPCDQ-AM), que norteará as ações contra crimes ambientais de 2023 a 2025.
Em paralelo, o Estado trabalha para iniciar, ainda neste mês, a Operação Tamoiotatá 3, com mais de 10 instituições estaduais envolvidas no combate ao desmatamento e às queimadas ilegais, com foco no Sul do Amazonas.
Neste ano, a expectativa é de maior integração com as forças federais, responsáveis pela fiscalização em terras da União, que concentraram o maior número de alertas e focos de calor nos últimos anos.
Leia Mais:
Vice-governador discute ações contra desmatamento e queimadas
Amazônia teve maior desmatamento em 15 anos, diz Imazon
Duas florestas nacionais no AM poderão ser concedidas à iniciativa privada